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No dia que Trump assinou o tarifaço, ‘ele decretou o fim de algumas empresas’, diz economista
Publicado 08/08/2025 • 20:59 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 08/08/2025 • 20:59 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Em entrevista exclusiva para o Times Brasil – Exclusivo CNBC, Roberto Troster, economista e sócio da Troster e Associados, analisou os impactos das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, para os setores da economia brasileira e sobre o plano de contingência do governo.
Troster afirma que, para que o governo brasileiro possa divulgar um plano de contingência efetivo contras as tarifas, é preciso “analisar todas as exportações, todos os balanços das empresas”, além de verificar quanto é exportado para os Estados Unidos de cada setor para “não dar subsídio demais para alguns e de menos para outros”.
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Isso justificaria a demora do governo em divulgar quais medidas serão tomadas, de acordo com ele. Porém, em sua análise, ele afirma que o que poderia ser feito era atrasar alguns impostos e taxas e fazer um crédito subsidiado, com limites divido à dividia atual do país.
Além disso ele afirma que o cenário atual pode representar uma oportunidade para algumas empresas brasileiras. “É começar a repensar o comércio exterior brasileiro, começar a repensar a indústria brasileira, começar a repensar o setor de serviços. Nós temos muito potencial. Em algumas crises, a gente conseguiu superar e sair mais forte do que entrou”, explica.
Troster afirma que alguns setores conseguirão se “ajustar” mais rapidamente que outros, dependendo de quanto é exportado para os EUA daquela indústria e se os produtos enviados são coisas que outros países podem comprar. Ele aponta a indústria como o setor a ser mais afetado pelo tarifaço.
Ele também avalia que no dia em que foi decretado o tarifaço, “ele [Trump] decretou o fim de algumas empresas”.
Agora, o que deve ser feito, segundo ele, é correr atrás do médio e longo prazo, já que os prejuízos no curto prazo são quase inevitáveis. Para alguns, ele afirma que “é um grande incentivo para aumentar outros laços comerciais”, mas que, agora, o que deve ser feito é correr atrás do médio e longo prazo, já que os prejuízos no curto prazo são quase inevitáveis.
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