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Presidente da Suíça corre aos EUA para evitar tarifas pesadas
Publicado 05/08/2025 • 21:09 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 05/08/2025 • 21:09 | Atualizado há 8 horas
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Wikipédia Commons
Karin Keller-Sutter, presidente Suíça.
A presidente da Suíça estava em Washington na terça-feira (5) numa tentativa de última hora para barrar novas tarifas pesadas, mas sem agenda para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A Suíça está prestes a enfrentar uma taxa de 39%, uma das mais altas entre as dezenas de países que serão atingidos pelos novos impostos, previstos para entrar em vigor já na quinta-feira (7).
A presidente Karin Keller-Sutter e o ministro da Economia, Guy Parmelin, estavam em Washington “para viabilizar encontros com autoridades dos EUA em cima da hora e negociar alternativas para melhorar a situação tarifária da Suíça”, informou o governo em nota.
“O objetivo é apresentar uma proposta mais interessante aos Estados Unidos, buscando uma redução do nível de tarifas recíprocas para os produtos suíços, levando em conta as preocupações americanas.”
No entanto, um funcionário da Casa Branca disse à AFP que “não há reunião com o presidente marcada neste momento”.
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Trump havia ameaçado inicialmente, em abril, aplicar uma tarifa de 31% sobre produtos suíços.
Mas surpreendeu o país, que depende fortemente das exportações, na semana passada, ao decidir aumentar a alíquota para 39%, mesmo após várias conversas entre autoridades suíças e americanas tentando chegar a um acordo.
O governo suíço destacou que o país será atingido por tarifas bem mais altas do que outras economias ricas, como Reino Unido, Japão ou União Europeia.
O governo “reafirmou que tem interesse em manter as negociações com os Estados Unidos sobre a questão das tarifas”, e que a visita da presidente e do ministro da Economia a Washington “tem esse objetivo”, segundo o comunicado de terça-feira (5).
O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, porém, disse à CBS no domingo (3) que as tarifas sobre parceiros comerciais globais, que entram em vigor nesta semana, “já estão praticamente definidas”.
Trump adiantou ainda que uma nova tarifa, inicialmente “pequena”, pode ser aplicada já na próxima semana sobre as importações de medicamentos do mundo todo — um setor estratégico para a Suíça.
Mas essa tarifa específica pode subir para 150% em um ano e, com o tempo, chegar até 250%, acrescentou Trump, explicando que o prazo serve para as empresas transferirem a produção para os Estados Unidos.
Os medicamentos representaram 60% das exportações suíças para os EUA no ano passado.
Keller-Sutter e Parmelin viajaram acompanhados de uma pequena comitiva, incluindo os chefes dos departamentos de economia e finanças internacionais, segundo um funcionário do governo suíço.
Mas o funcionário preferiu não divulgar detalhes sobre possíveis encontros.
O governo informou que vai “divulgar um comunicado assim que houver qualquer novidade relevante para o público”.
Os Estados Unidos são um parceiro comercial fundamental para a Suíça, absorvendo 18,6% de todas as exportações suíças no ano passado, segundo dados da alfândega do país.
Keller-Sutter afirmou que Trump acredita que a Suíça “tira vantagem” dos Estados Unidos por manter um superávit comercial de 40 bilhões de francos suíços (US$50 bilhões, cerca de R$274,8 bilhões).
Empresas suíças vêm pressionando o governo a negociar uma tarifa menor.
“Tenho certeza de que Donald Trump quer fechar um acordo e mostrar isso aos eleitores americanos”, disse Nik Hayek, presidente da fabricante de relógios Swatch, ao jornal Le Temps em entrevista publicada na noite de segunda-feira (4).
Mas, acrescentou Hayek, “a presidente Karin Keller-Sutter precisa agir e buscar pessoalmente uma solução por lá”.
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