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Tarifas do Trump

Tarifaço: Após Trump cortar taxas, Alckmin cobra correção de “distorção”

Publicado 15/11/2025 • 12:44 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • Alckmin afirmou neste sábado (15) que a decisão dos Estados Unidos de reduzir as tarifas de cerca de 200 produtos alimentícios, como café, carne, açaí e manga, é positiva.
  • No entanto, segue insuficiente para setores como o cafeeiro, no qual o Brasil é o principal fornecedor do mercado americano.
  • A alíquota aplicada ao Brasil caiu de 50% para 40%, mudança anunciada na sexta-feira (14) em ordem executiva publicada pelo presidente Donald Trump. S
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, fala em entrevista coletiva sobre a reação do Brasil frente à tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no saguão do Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta segunda-feira, 14 de julho de 2025.

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado (15) que a decisão dos Estados Unidos de reduzir as tarifas de cerca de 200 produtos alimentícios, como café, carne, açaí e manga, é positiva. No entanto, segue insuficiente para setores como o cafeeiro, no qual o Brasil é o principal fornecedor do mercado americano.

A alíquota aplicada ao Brasil caiu de 50% para 40%. Segundo Alckmin, a medida “vai na direção correta”, mas ainda há distorções significativas. “Foi positivo e vamos continuar trabalhando”, disse.

Ele ressaltou ainda que o corte é menor do que o concedido a concorrentes. “Há uma distorção que precisa ser corrigida. Todo mundo teve 10% a menos. Só que, no caso do Brasil, que tinha 50%, ficou com 40%, que é muito alto”, afirmou.

“Você teve um setor muito atendido que foi o suco de laranja. Era 10% e zerou. Isso é US$ 1,2 bilhão. Então ele zerou, ficou sem nenhum imposto. O café também reduziu 10%, mas tem concorrente que reduziu 20%. Então esse é o empenho que tem que ser feito agora para melhorar a competitividade”, complementou.

Brail segue aberto ao diálogo

Ao ser questionado sobre a declaração de Trump de que novas reduções tarifárias “podem não ser necessárias”, Alckmin disse que o país permanece aberto ao diálogo e destacou a assimetria entre o tratamento tributário dado por Brasil e Estados Unidos.

“O Brasil não é problema, o Brasil é solução”, afirmou, ressaltando ainda que os EUA têm superávit comercial com o Brasil.

Alckmin ainda atribuiu os avanços ao esforço diplomático recente. “A conversa do presidente Lula com o presidente Trump foi importante”, disse. Além disso, ele destacou o encontro entre o chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio, ocorrido poucos dias antes da decisão.

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