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Tarifas do Trump

Trump diz que conversou com o CEO da Apple, Tim Cook, após revogar tarifas da China

Publicado 12/05/2025 • 13:36 | Atualizado há 2 horas

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • O presidente Donald Trump disse ter conversado com o CEO da Apple, Tim Cook, nesta segunda-feira (12), após os EUA e a China concordarem em suspender a maioria das tarifas por 90 dias.
  • "Falei com Tim Cook esta manhã e acho que ele vai equilibrar seus números", disse Trump.
  • A Apple havia dito anteriormente em fevereiro que investiria US$ 500 bilhões para expandir muitas de suas operações nos EUA, incluindo a montagem de servidores de IA em Houston.
O CEO da Apple, Tim Cook, ao centro, assiste às cerimônias de posse do presidente Donald Trump, à direita, e do vice-presidente JD Vance, à esquerda, na rotunda do Capitólio dos EUA, em Washington, em 20 de janeiro de 2025.

O CEO da Apple, Tim Cook, ao centro, assiste às cerimônias de posse do presidente Donald Trump, à direita, e do vice-presidente JD Vance, à esquerda, na rotunda do Capitólio dos EUA, em Washington, em 20 de janeiro de 2025.

Shawn Thew | AFP | Getty Images

O presidente Donald Trump disse nesta segunda-feira (12) que conversou com o CEO da Apple, Tim Cook, após os EUA e a China concordarem em suspender a maioria das tarifas por 90 dias.

Investidores de Wall Street e da Apple comemoraram a pausa nas tarifas chinesas. As ações da Apple subiram 6% no pregão de segunda-feira, contra 3% do Nasdaq.

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“Falei com Tim Cook esta manhã e acho que ele vai equilibrar seus números”, disse Trump no Salão Oval. “US$ 500 bilhões, ele vai construir muitas fábricas nos Estados Unidos para a Apple. E estamos ansiosos por isso.”

A Apple havia dito anteriormente em fevereiro que gastaria US$ 500 bilhões para expandir muitas de suas operações nos EUA, incluindo a montagem de servidores de IA em Houston.

Qualquer arrefecimento na guerra comercial entre EUA e China deve impulsionar a Apple, que produz a maior parte de seus dispositivos no país e também considera a região a terceira maior em vendas.

Ainda assim, não está claro o quanto o anúncio de segunda-feira ajudou a Apple imediatamente.

Em abril, a maioria dos produtos mais importantes da Apple, como smartphones e computadores, recebeu isenções de algumas das tarifas mais altas, de 145%, mas ainda há tarifas de 30% sobre as importações chinesas, mesmo após o acordo de domingo. A Apple ainda enfrenta tarifas de 10% em alguns de seus locais de produção secundários, como Índia e Vietnã.

O governo Trump quer que a Apple leve a produção de dispositivos, incluindo a fabricação do iPhone, para os Estados Unidos, uma medida que muitos especialistas acreditam ser improvável e cara.

No início deste mês, Cook falou aos investidores sobre a estratégia tarifária da empresa em uma teleconferência de resultados. Ele disse que a Apple está atualmente comprando produtos com destino aos EUA de locais de produção no Vietnã e na Índia, mas não quis especular além de junho, chamando a situação de “difícil de prever”.

Um porta-voz da Apple não quis comentar.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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