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União Europeia deve estar pronta para reagir às tarifas de Trump, diz ministro da Alemanha
Publicado 13/07/2025 • 12:13 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 13/07/2025 • 12:13 | Atualizado há 8 horas
KEY POINTS
DPA / Picture Alliance
Imagem de arquivo - Lars Klingbeil, Ministro Federal das Finanças da Alemanha, Vice-Chanceler e Presidente Federal do SPD, senta-se com parlamentares no Bundestag durante a continuação das discussões orçamentárias.
O ministro das Finanças da Alemanha, Lars Klingbeil, defendeu neste domingo (13) uma reação firme da União Europeia caso fracassem as negociações com os Estados Unidos sobre a nova rodada de tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump. As informações são da Reuters.
No sábado (12), Trump ameaçou impor uma tarifa de 30% sobre produtos importados do México e da União Europeia a partir de 1º de agosto. A medida eleva as tensões após semanas de negociações sem avanços significativos com os principais parceiros comerciais dos EUA.
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“Se uma solução justa e negociada não for alcançada, então precisaremos adotar contramedidas decisivas para proteger empregos e empresas na Europa”, afirmou Klingbeil ao jornal Sueddeutsche Zeitung. “Nossa mão continua estendida, mas não aceitaremos qualquer coisa.”
A ameaça provocou reações imediatas de políticos e empresários alemães, embora a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, tenha reiterado neste domingo a preferência do bloco por um acordo diplomático. Ela também anunciou a prorrogação, até o início de agosto, da suspensão das contramedidas europeias às tarifas norte-americanas.
“O instrumento [anticoerção] foi criado para situações extraordinárias. Ainda não chegamos a esse ponto”, explicou, referindo-se ao mecanismo que permite impor restrições além das tarifas sobre bens, como no setor de serviços.
O aumento tarifário proposto representa um desafio específico para a Alemanha, que tem nos Estados Unidos seu maior mercado de exportação. Em 2024, o país europeu exportou 161 bilhões de euros (cerca de US$ 188 bilhões) aos EUA, acumulando um superávit comercial de quase 70 bilhões de euros, segundo dados do governo alemão.
Para Klingbeil, a política comercial de Trump pode gerar prejuízos generalizados. “Ninguém precisa de novas ameaças ou provocações neste momento”, declarou. “Precisamos que a UE continue com negociações sérias e direcionadas com os EUA. A Europa segue unida e determinada: queremos um acordo justo.”
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