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Trump acusa presidente da Colômbia de incentivar produção de drogas e corta subsídios
Publicado 19/10/2025 • 12:33 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 19/10/2025 • 12:33 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Petro acusa EUA de matar pescador colombiano em operação militar no Caribe.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, acusou neste sábado (18) os Estados Unidos de violarem a soberania colombiana e de matarem um pescador durante uma operação militar estadunidense supostamente contra o narcotráfico no Mar do Caribe.
De acordo com Petro, o colombiano Alejandro Carranza foi morto em um dos ataques promovidos por forças dos Estados Unidos, que desde agosto concentram ações na Venezuela e em áreas próximas às águas territoriais da Colômbia.
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“Funcionários do governo dos Estados Unidos cometeram um assassinato e violaram nossa soberania em águas territoriais. O pescador Alejandro Carranza não tinha qualquer ligação com o narcotráfico, sua atividade era pescar”, afirmou Petro em publicação no X. O presidente colombiano acrescentou que a embarcação de Carranza estava à deriva, com pane em um dos motores, quando foi atingida. “Esperamos explicações do governo dos Estados Unidos”, completou.
Funcionarios del gobierno de los EEUU han cometido un asesinato y violado nuestra soberanía en aguas territoriales
— Gustavo Petro (@petrogustavo) October 19, 2025
El pescador Alejandro Carranza no tenía vínculos con el narco y sus actividad diaria era pescar.
La lancha colombiana estaba la deriva y con la señal de avería…
Familiares confirmaram a versão apresentada por Petro. Audenis Manjarres, parente da vítima, afirmou à emissora RTVC Noticias que Carranza era pescador e não tinha envolvimento com o tráfico. Segundo ele, o barco da vítima aparece em vídeos do ataque ocorrido em 15 de setembro, e a última conversa entre ambos foi na manhã anterior. Após o episódio, pescadores da região de Santa Marta, no litoral norte do país, suspenderam suas atividades por medo de novos bombardeios.
As forças estadunidenses afirmam ter abatido ao menos 27 suspeitos de narcotráfico em seis operações desde o início de setembro. Em um dos ataques, um colombiano de 34 anos sobreviveu após a destruição de um semissubmersível que os EUA alegam ter sido usado por traficantes. O sobrevivente foi repatriado em estado grave, com traumatismo craniano e respiração assistida, conforme informou o ministro do Interior, Armando Benedetti.
No domingo (19), como resposta, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou Gustavo Petro de “traficante de drogas ilegal” e anunciou o fim de “pagamentos e subsídios em larga escala” à Colômbia. Em publicação no Truth Social, Trump acusou o governo colombiano de incentivar a produção de entorpecentes e afirmou que o tráfico se tornou o “maior negócio do país”.
“O presidente Gustavo Petro é um líder do tráfico de drogas que promove fortemente a produção em massa de narcóticos. Esses campos de morte devem ser fechados imediatamente, ou os Estados Unidos o farão por ele, e não será de maneira gentil”, declarou o republicano.
O anúncio marca uma nova escalada nas tensões entre Bogotá e Washington. A ofensiva de Trump ocorre após Petro reforçar o pedido para que a ONU investigue as operações militares dos Estados Unidos no Caribe. O governo colombiano sustenta que as ações resultaram na morte de pescadores e civis, enquanto Washington afirma que as ofensivas fazem parte de uma campanha contra cartéis venezuelanos e operações de tráfico internacional.
As relações entre Petro e Trump já vinham se deteriorando. No mês passado, Washington retirou a certificação da Colômbia como aliada na luta antidrogas, decisão que pode custar ao país centenas de milhões de dólares em apoio militar. O Departamento de Estado também cancelou o visto do presidente colombiano, após ele participar de uma manifestação pró-Palestina em Nova York, durante a Assembleia Geral da ONU.
Na ocasião, Petro defendeu a criação de uma força militar internacional “maior que a dos Estados Unidos” para libertar o povo palestino e chegou a pedir que soldados estadunidenses desobedecessem às ordens de Trump. O governo dos Estados Unidos classificou as declarações como “imprudentes e incendiárias”, ampliando o distanciamento diplomático entre os dois países.
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