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Terminal internacional de US$ 9,5 bilhões do aeroporto JFK começa a ganhar forma. Veja o que vem por aí
Publicado 03/08/2025 • 12:59 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 03/08/2025 • 12:59 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
O futuro balcão de check-in do novo Terminal 1 do JFK.
Foto: Leslie Josephs/CNBC
O custos do projeto de construção do novo terminal internacional do Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York (EUA), ultrapassam US$ 9,5 bilhões (R$ 52,6 bilhões, na cotação atual). O espaço será duas vezes maior do que os novos terminais do outro aeroporto da cidade, o LaGuardia, juntos.
Ainda falta muito para terminar, mas o novo Terminal 1 do JFK já está tomando forma. A primeira fase deve ser inaugurada em meados de 2026.
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O novo terminal vai substituir o que está em atividade desde 1998.
Esse novo terminal será o maior do JFK. As esteiras de bagagem já estão instaladas e já dá para ver os balcões de check-in, onde passageiros de companhias como Turkish Airlines, Air New Zealand, Etihad Airways, Air China, China Airlines de Taiwan e várias outras vão despachar as malas e apresentar o passaporte para os atendentes.
O novo terminal será dedicado exclusivamente a passageiros de voos internacionais, algo que, segundo os desenvolvedores, foi fundamental no projeto.
“Desde o primeiro rabisco no papel, pensamos no passageiro internacional”, afirmou Jennifer Aument, CEO da New Terminal One, empresa responsável pelo projeto, durante uma coletiva de imprensa no aeroporto no mês passado.
A CNBC e outros veículos de imprensa puderam conferir de perto o andamento das obras, acompanhados por Aument, no início de julho, em um dos últimos tours pelo canteiro de obras antes da inauguração.
O projeto faz parte do grande plano de renovação de US$ 19 bilhões (R$ 105,9 bilhões) do JFK, liderado pela Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. Além do Terminal 1, o Terminal 7 — que atualmente abriga a Alaska Airlines e a Aer Lingus, da Irlanda — será demolido para dar lugar ao novo Terminal 6, cujos primeiros portões devem ser inaugurados no ano que vem. Para efeito de comparação, a reforma do aeroporto LaGuardia custou cerca de US$ 8 bilhões (R$ 44,3 bilhões).
Com o crescimento do movimento aéreo, aeroportos dos Estados Unidos correm para modernizar suas instalações antigas.
Segundo um relatório divulgado no início do ano pelo Airport Council International-North America, os aeroportos americanos vão precisar de, pelo menos, US$ 173,9 bilhões (R$ 963,6 bilhões) em melhorias de infraestrutura entre este ano e 2029.
“Esses investimentos — que giram em torno de US$ 35 bilhões (R$ 193,8 bilhões) por ano — são essenciais para acomodar companhias aéreas e passageiros, melhorar a eficiência das operações, elevar a qualidade do serviço e a experiência do cliente, além de garantir a resiliência dos aeroportos”, afirma o relatório.
O novo Terminal 1 do JFK deve ser inaugurado por volta do início da Copa do Mundo de 2026, quando alguns jogos acontecerão no MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jersey, a cerca de 50 quilômetros do aeroporto.
Mais da metade das companhias aéreas que operam no JFK vão trocar de terminal nos próximos anos por causa das obras, segundo Aument.
Uma das apostas do novo design, segundo ela, é “um terminal banhado de luz natural”. Ou seja: nada de filas para a imigração no subsolo.
O saguão de embarque, as áreas de segurança e a imigração vão ficar no mesmo andar do prédio de três andares, que terá uma enorme parede de janelas inclinadas. O projeto, feito pelo escritório de arquitetura Gensler, foi inspirado em uma borboleta, com o “corpo” dividindo o terminal ao meio.
O AirTrain, que liga os terminais e estacionamentos do aeroporto às estações de trem no Queens, já passa pelo canteiro de obras e vai parar no novo terminal assim que ele for aberto.
A reforma do JFK também inclui melhorias nas vias de acesso ao redor do aeroporto, onde o trânsito costuma ser complicado há anos no maior centro aéreo da região.
A inauguração, prevista para meados de 2026, vai incluir as áreas de embarque, desembarque e os primeiros 14 portões, todos aptos a receber aviões de grande porte usados em voos de longa distância. O novo terminal terá capacidade para receber 14 milhões de passageiros por ano.
Quando o projeto estiver totalmente concluído, o terminal terá 23 portões — sendo 22 para aviões de grande porte e um para aeronaves menores, como um Airbus A320 ou Boeing 737. A previsão é de que a obra termine em 2030.
A versão final do Terminal 1 também vai contar com mais de 27 mil metros quadrados de espaço para restaurantes, lojas, lounges e lazer — sendo 16,7 mil só para lojas e alimentação.
Aument afirmou que o aeroporto será o único nos Estados Unidos com lojas duty-free no sistema “pegue e leve”. Normalmente, o passageiro compra no free shop e só recebe o produto na hora de embarcar, mas nesse modelo, ele já sai com as compras na hora.
O novo terminal ainda terá uma microrede própria de energia, com painéis solares no teto. Segundo a empresa responsável, isso vai garantir “resiliência total e manutenção de 100% das operações do terminal mesmo em caso de falta de energia”.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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