Indústria têxtil vive momento de indefinição após tarifas, diz especialista
Publicado 11/04/2025 • 07:28 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 11/04/2025 • 07:28 | Atualizado há 1 uma semana
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Após as tarifas anunciadas por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, o cenário da indústria têxtil é de muita indefinição, e é possível ter otimismo, disse Fernando Valente Pimentel, diretor superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC. “O que está acontecendo está alterando completamente as relações do supply chain mundial”, ele afirmou.
O especialista explicou que a taxação sobre a China, que representa cerca de 60% das importações de têxteis e confecções do Brasil, pode prejudicar o setor. “A China vai procurar colocar sua produção em outros mercados, e isso nos preocupa tremendamente”.
De acordo com Pimentel, o impacto potencial dessa mudança nos mercados globais deve ser expressivo, porque os Estados Unidos importaram US$ 113 bilhões (cerca de R$ 666,7 bilhões, na cotação atual) de têxteis e confecções no ano passado, com produtos chineses como uma fatia significativa desse total.
Por outro lado, ele vê oportunidades para empresas brasileiras já presentes no mercado norte-americano. “Para aquelas empresas que já exportam para os Estados Unidos, há a possibilidade de capturar uma parte dessa queda na oferta chinesa”, disse o diretor.
Em relação às medidas legais para proteger o setor, Pimentel destacou a importância do sistema de antidumping, mas reconheceu suas limitações. “O Brasil tem um arcabouço internacional, mas medidas convencionais podem não dar conta da situação emergencial”, afirmou.
Pimentel também falou sobre a necessidade de monitoramento constante do comércio para evitar surpresas. “Estamos em contato com as autoridades e monitorando o comércio o tempo todo para que não sejamos surpreendidos por grandes prejuízos”.
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