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Trump afirma que Israel aceitou cessar-fogo de 60 dias em Gaza e cobra resposta do Hamas
Publicado 01/07/2025 • 21:03 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 01/07/2025 • 21:03 | Atualizado há 2 meses
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MARK SCHIEFELBEIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
01/07/2025 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala com a imprensa antes de atravessar o gramado sul da Casa Branca, em Washington (DC), para embarcar no Marine One a caminho da Base Conjunta Andrews, no estado de Maryland, e seguir rumo à Flórida.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (1º) que Israel aceitou as condições para um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza. Segundo ele, o entendimento foi alcançado após uma reunião entre representantes norte-americanos e autoridades israelenses em Washington.
“Israel concordou com as condições necessárias para finalizar o cessar-fogo de 60 dias, período no qual trabalharemos com todas as partes para encerrar a guerra”, afirmou Trump em publicação na rede Truth Social. O presidente norte-americano acrescentou que os governos do Catar e do Egito serão responsáveis por apresentar a proposta final ao Hamas.
Trump também dirigiu um apelo direto ao grupo palestino: “Espero, pelo bem do Oriente Médio, que o Hamas aceite este acordo, porque ele não vai melhorar — só vai piorar”.
O anúncio ocorre em meio aos preparativos para a visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca, marcada para a próxima segunda-feira (7). A reunião deverá incluir discussões sobre o conflito em Gaza, negociações comerciais e a situação do Irã.
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Nesta terça-feira, o ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, esteve em Washington para encontros com membros do governo dos EUA, incluindo o vice-presidente JD Vance, o secretário de Estado Marco Rubio e o enviado especial Steve Witkoff.
As negociações entre Israel e Hamas permanecem travadas, com divergências sobre os termos do cessar-fogo e a exigência do grupo palestino para que o acordo envolva o fim da guerra. Estima-se que cerca de 50 reféns permaneçam em Gaza, com menos da metade considerada viva.
Paralelamente, mais de 150 organizações humanitárias internacionais divulgaram uma carta pedindo o fim do sistema atual de distribuição de ajuda em Gaza, que conta com apoio de Israel e dos EUA. O grupo, que inclui entidades como Oxfam, Save the Children e Anistia Internacional, afirma que o modelo tem gerado caos e violência nos pontos de entrega de alimentos.
Relatos locais indicam a morte de ao menos 10 palestinos durante a busca por suprimentos. Ataques aéreos israelenses em Khan Younis, no sul de Gaza, teriam deixado 37 mortos, de acordo com o Hospital Nasser.
Também nesta terça-feira, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, alertou para uma possível retaliação após o disparo de um míssil vindo do Iêmen. Sirenes soaram em partes do território israelense, e todos os projéteis — incluindo dois disparados da Faixa de Gaza — foram interceptados. Foi o primeiro ataque atribuído aos houthis desde o fim da escalada militar entre Israel e Irã.
Em pronunciamento nas redes sociais, o vice-chefe do gabinete de comunicação dos houthis, Nasruddin Amer, afirmou que o grupo “não cessará seu apoio a Gaza, a menos que a agressão pare e o cerco seja suspenso”.
Durante reunião com ministros, Netanyahu mencionou que tratará de um acordo comercial durante a visita a Washington. A expectativa é de que a pauta inclua também questões regionais envolvendo o Irã, especialmente após os recentes esforços dos EUA para intermediar um cessar-fogo entre os dois países.
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