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Trump critica obra do Fed e cobra queda dos juros nos EUA
Publicado 24/07/2025 • 17:32 | Atualizado há 1 dia
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Publicado 24/07/2025 • 17:32 | Atualizado há 1 dia
KEY POINTS
O presidente Donald Trump protagonizou, nesta quinta-feira (24), uma cena inusitada ao visitar a sede do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, em Washington. Durante o encontro, Trump e o atual presidente do Fed, Jerome Powell, divergiram abertamente sobre os custos de uma reforma bilionária nas instalações da instituição.
O presidente voltou a defender a redução da taxa básica de juros nos Estados Unidos. Em sua avaliação, os juros atuais elevam o custo do serviço da dívida americana. “Mais de um trilhão de dólares seriam economizados se a taxa básica caísse um ponto percentual”, disse.
Trump também mencionou a política do Banco Central Europeu, que reduziu a taxa básica em onze ocasiões recentes. Segundo ele, os Estados Unidos poderiam estar em um ritmo de crescimento ainda maior caso adotassem juros mais baixos. “Já estamos indo bem, mas estaríamos como um foguete se tivéssemos juros menores”, afirmou.
Ao comentar o cenário econômico, Trump citou negociações comerciais com diferentes blocos e países. Ele afirmou que a União Europeia tem interesse em um acordo com os Estados Unidos, e disse acreditar que esse acordo deve ser fechado. Também mencionou avanços nas relações com Indonésia e Filipinas.
Na avaliação do presidente, a entrada de recursos no país está relacionada às tarifas aplicadas às importações. “Está chovendo dinheiro nos Estados Unidos”, afirmou.
Em postagem na rede Truth Social mais cedo, Trump ironizou os custos do projeto de reforma do banco central americano. “A caminho do Fed para ver de perto o projeto de construção que já está em US$ 3,1 bilhões (e subindo!)”, escreveu o presidente.
Além de Powell, estavam presentes na visita os senadores republicanos Tim Scott e Thom Tillis, o diretor do Escritório de Orçamento da Casa Branca, Russ Vought, o chefe da Fannie Mae e Freddie Mac, Bill Pulte, e outros representantes do governo e do setor de construção civil.
Crítico frequente de Powell, Pulte voltou a pedir sua renúncia horas antes da visita. “Jerome Powell precisa renunciar”, publicou em sua conta no X (antigo Twitter).
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Trump, sendo o responsável por indicar Powell ao cargo em 2017, tem feito duras críticas à condução da política monetária. Ele cobra cortes imediatos nos juros, argumentando que a medida pode gerar economia de centenas de bilhões de dólares em pagamento de juros da dívida pública — que ultrapassou US$ 1,1 trilhão somente em 2024.
Apesar das pressões, Powell mantém a taxa de juros inalterada ao longo do ano, irritando o presidente. Trump já chegou a ameaçar demitir o presidente do Fed, embora nos últimos meses tenha recuado da ideia. A autoridade legal para tal medida, no entanto, é incerta — decisões recentes da Suprema Corte reforçaram a independência institucional do banco central.
A visita também serviu como palco para novos ataques da equipe de Trump ao Fed. Russ Vought, ex-diretor de orçamento da Casa Branca, afirmou neste mês que Powell “tem administrado de forma desastrosa o Fed”, criticando o que chamou de “obra ostentosa”.
Já o atual secretário do Tesouro, Scott Bessent — apontado como possível substituto de Powell —, declarou à CNBC que o Fed precisa de uma “revisão completa” sob a liderança atual.
A presença de um presidente nas instalações do Fed é rara. Trump se tornou apenas o quarto mandatário a visitar a instituição desde 1937, quando Franklin D. Roosevelt inaugurou o prédio. Nenhum dos encontros anteriores, porém, ocorreu em meio a pedidos explícitos de mudança na política monetária ou ameaças de investigação contra o presidente do banco central.
A visita ocorre ainda em um momento delicado para Trump, que tenta desviar o foco de uma crescente controvérsia envolvendo documentos não revelados de sua administração relacionados ao falecido agressor sexual Jeffrey Epstein.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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