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CNBC Trump pode fazer mudanças radicais no Departamento de Estado dos EUA, segundo documento obtido pela CNBC

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Trump pode fazer mudanças radicais no Departamento de Estado dos EUA, segundo documento obtido pela CNBC

Publicado 20/04/2025 • 16:07 | Atualizado há 3 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • O governo Trump pode em breve implementar mudanças significativas no Departamento de Estado dos Estados Unidos, de acordo com um rascunho de ordem executiva obtido pela CNBC.
  • Com 16 páginas, o rascunho — que não está datado, mas parece ter sido preparado para a assinatura do presidente Donald Trump — provocaria uma reviravolta.
  • Entre as medidas, estão o fechamento de embaixadas americanas no sul da África e a eliminação de departamentos que tratam de temas como democracia e direitos humanos.
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Foto: MANUEL BALCE CENETA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O governo Trump pode em breve implementar mudanças significativas no Departamento de Estado dos Estados Unidos, de acordo com um projeto de ordem executiva obtido pela CNBC, que descreve uma “reestruturação disciplinada” do serviço diplomático do país.

Com 16 páginas, o rascunho — que não está datado, mas parece ter sido preparado para a assinatura do presidente Donald Trump — provocaria uma reviravolta no funcionamento do departamento caso seja aprovado.

Entre as medidas, estão o fechamento de embaixadas americanas no sul da África e a eliminação de departamentos que tratam de temas como democracia e direitos humanos, além da retirada dos EUA de organizações internacionais como as Nações Unidas.

A ordem também detalha uma reformulação do processo de seleção e treinamento de diplomatas norte-americanos.

Segundo o documento, as mudanças têm como objetivo “tornar mais eficiente a execução das missões, projetar a força americana no exterior, cortar desperdícios, fraudes e abusos, e alinhar o Departamento a uma Doutrina Estratégica América em Primeiro Lugar, refletindo as prioridades do Poder Executivo”.

O rascunho propõe a eliminação de todas as “embaixadas e consulados não essenciais na África Subsaariana” e a consolidação dos departamentos regionais em todo o mundo.

De acordo com o texto, os atuais departamentos regionais seriam reorganizados sob quatro “corpos regionais”:

  • Eurásia: incluindo Europa, Rússia e Ásia Central;
  • Oriente Médio: incluindo países árabes, Irã, Paquistão e Afeganistão;
  • América Latina: incluindo América Central, América do Sul e Caribe;
  • Indo-Pacífico: incluindo Ásia Oriental e Sudeste Asiático, Índia, Bangladesh, Sri Lanka, Nepal, Butão e Maldivas.

A presença diplomática dos EUA no Canadá seria drasticamente reduzida sob a nova proposta. As operações do Departamento de Estado no país passariam a ser geridas por uma equipe significativamente menor, subordinada ao “Escritório de Assuntos da América do Norte”, dentro do gabinete do Secretário de Estado Marco Rubio.

A Casa Branca não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da CNBC sobre o rascunho da ordem.

O New York Times foi o primeiro a noticiar o documento. Em resposta à reportagem, Marco Rubio escreveu na rede X: “Isso é notícia falsa.”

O texto também determina a extinção de escritórios e cargos voltados para temas como clima, questões femininas, democracia, direitos humanos, migração e justiça criminal.

Além da consolidação de embaixadas e consulados, a proposta prevê mudanças profundas nos critérios de contratação do departamento.

O tradicional exame para o Serviço Exterior seria abolido, substituído por uma avaliação baseada, em parte, na “afinidade dos candidatos com a visão de política externa do presidente”.

A ordem preliminar estabelece que a “reestruturação e transição completa” deve ser concluída até 1º de outubro.

Ela também afirma que os atuais diplomatas e funcionários civis que não desejarem integrar a nova estrutura regional ou “servir aos interesses da administração” poderão optar pela saída voluntária do departamento por meio de um programa único de indenização e transição, disponível até 30 de setembro.

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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