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Trump vem tendo conversas para demitir Jerome Powell, presidente do Fed, há meses, diz WSJ

Publicado 17/04/2025 • 17:01 | Atualizado há 3 semanas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Uma apuração do The Wall Street Journal revelou nesta quinta-feira (17) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discutiu durante meses a possibilidade de demitir Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.
  • Trump teve diversas reuniões privadas com aliados em seu clube particular em Mar-a-Lago, na Flórida, para explorar essa ideia.
  • O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertava que substituir Powell traria mais prejuízos do que ganhos e que a independência do banco central deveria ser preservada.
Presidente do Fed, Jerome Powell.

Presidente do Fed, Jerome Powell.

Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP)

Trump teve diversas reuniões privadas com aliados em seu clube particular em Mar-a-Lago, na Flórida, para explorar essa ideia. Entre os membros desses encontros estava Kevin Warsh, ex-diretor do Fed e cotado para assumir o posto caso Powell fosse afastado.

Uma apuração do The Wall Street Journal revelou nesta quinta-feira (17) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discutiu durante meses a possibilidade de demitir Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed – o Banco Central do país) antes do fim de seu mandato, previsto para o ano seguinte.

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Apesar de Warsh ter desencorajado a medida, defendendo que Powell deveria concluir seu mandato, Trump insistiu que teria autoridade para removê-lo. Em março, o presidente disse: “Se eu quiser que ele saia, ele vai sair rapidamente.” O motivo principal da insatisfação seria o suposto uso político das taxas de juros por parte de Powell, que, na visão de Trump, não estaria agindo com rapidez suficiente para reduzi-las.

A lei americana só permite a demissão de um presidente do Fed antes do fim do mandato por “justa causa”, e esse tipo de interferência direta nunca foi tentado. Essa ação de Trump iria para a Suprema Corte e poderia desestabilizar os mercados financeiros, afetando a credibilidade do próprio Fed.

Dentro da Casa Branca, havia divisão. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertava que substituir Powell traria mais prejuízos do que ganhos e que a independência do banco central deveria ser preservada. Outros conselheiros de Trump questionavam se o nível de autonomia do Fed era compatível com a Constituição, defendendo mais controle presidencial sobre a política monetária.

Trump já havia entrevistado Warsh para o cargo em 2017, antes de nomear Powell, e voltou a considerar essa troca em 2024. Em uma publicação no Truth Social, Trump chegou a dizer que “a demissão de Powell não pode vir rápido o suficiente”.

O Fed, por sua vez, se preparou para resistir a esse tipo de interferência. Powell já havia avisado que contestaria judicialmente sua remoção, e o próprio Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) — responsável por definir os juros — poderia reagir se reunindo imediatamente para reeleger Powell como presidente do colegiado, o que neutralizaria temporariamente a tentativa de afastamento.

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