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‘Valorização do ouro reflete busca por segurança em meio à desdolarização global’, diz especialista

Publicado 23/04/2025 • 09:51 | Atualizado há 2 meses

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • " Historicamente, o ouro foi a primeira reserva de valor, antes mesmo do dólar”, afirmou Allemann.
  • Segundo ela, mesmo após a consolidação do padrão dólar, o ouro nunca deixou de ser negociado como ativo de segurança, uma tendência que hoje volta com força tanto entre grandes gestoras quanto no varejo.
  • A analista também associou a valorização do metal à desaceleração econômica global. “Quando há sinais de desaceleração, os investidores tendem a buscar segurança. A primeira fuga é para o caixa, o aumento das taxas de poupança nos EUA é um exemplo."

O ouro registrou um novo recorde de valorização, atingindo US$ 3.425 por onça troy. Segundo projeções do JPMorgan, o metal pode ultrapassar a marca dos US$ 4 mil até o segundo trimestre de 2026. A alta reflete um movimento global de fuga de capitais dos Estados Unidos e a busca crescente por ativos considerados seguros.

Em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (23), Bruna Allemann, head da mesa internacional da Nomos, analisou o cenário que impulsionou essa valorização histórica.

“É uma brincadeira que não é brincadeira. Grande parte dos economistas está voltando para os livros de história. Historicamente, o ouro foi a primeira reserva de valor, antes mesmo do dólar”, afirmou Allemann.

Segundo ela, mesmo após a consolidação do padrão dólar, o ouro nunca deixou de ser negociado como ativo de segurança, uma tendência que hoje volta com força tanto entre grandes gestoras quanto no varejo.

Bruna destaca que um dos grandes impulsionadores recentes foi a movimentação estratégica da China, que há dois ou três anos começou a reduzir suas reservas em dólar num processo de desdolarização intensificado após a guerra entre Rússia e Ucrânia.

“A China foi vendendo parte do que tinha em dólar e comprando ouro. Isso inspirou também a Rússia e parte dos países europeus a fazerem esse movimento de conversão”, explicou.

A analista também associou a valorização do metal à desaceleração econômica global. “Quando há sinais de desaceleração, os investidores tendem a buscar segurança. A primeira fuga é para o caixa, o aumento das taxas de poupança nos EUA é um exemplo. Mas o segundo passo é buscar o ouro, que apesar de ser um ativo parado, representa uma garantia, uma reserva confiável.”

Segundo ela, esse movimento tende a ganhar ainda mais força conforme o redesenho econômico global avança, especialmente diante da desvalorização do dólar. “Quanto mais as economias forem se ajustando a esse novo cenário, mais o ouro tende a se valorizar”, concluiu.

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