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Publicado 30/11/2024 • 18:21
KEY POINTS
Imagem de planilhas e calculadora
Pexels
A dismorfia financeira é uma condição em que a percepção de uma pessoa sobre sua situação financeira está desalinhada com a realidade.
Isso pode levar a preocupações excessivas com o dinheiro, mesmo quando há alguma estabilidade. Essa condição costuma surgir em pessoas que já enfrentaram privações, situações de gasto excessivo ou que têm dificuldade em confiar na própria capacidade de gerenciar suas finanças.
Ela se manifesta por meio de comportamentos como isolamento social, medo de gastar em necessidades básicas ou lazer, e padrões de pensamento negativos relacionados ao dinheiro.
Sentir ansiedade em relação às finanças é algo comum, mas dismorfia financeira é um caso bem mais intenso.
O principal sinal de que você pode estar enfrentando esse problema é a preocupação constante com suas finanças, independentemente de quanto dinheiro realmente há na sua conta bancária, diz Aja Evans, terapeuta financeira e autora de Feel Good Finance (Finanças para o bem-estar, em tradução livre).
“A dismorfia financeira é sentir que sua situação financeira é diferente da realidade”, explica ela à CNBC.
Esse problema começa a surgir quando a percepção distorcida das finanças interfere na sua rotina, diz Evans. “Se você sente que está se isolando porque acha que não tem dinheiro para sair, mesmo que sua conta bancária mostre que há dinheiro, isso é um sinal de alerta.”
Sair com os amigos ou fazer atividades que você gosta é importante para sua saúde mental, e o isolamento pode intensificar pensamentos negativos e distorcidos sobre sua situação financeira, afirma Evans.
Se você acha que pode estar enfrentando dismorfia financeira, o primeiro passo é identificar quais crenças internas você tem sobre dinheiro e de onde elas vêm, orienta Evans.
Aqui estão algumas perguntas que você pode se fazer:
Como o dinheiro está ligado a emoções, responder a essas perguntas pode ajudá-lo a compreender melhor os sentimentos que influenciam seus hábitos financeiros atuais.
A partir disso, é necessário “ancorar-se na realidade da sua situação financeira”, afirma Evans.
“Você precisa analisar seus números para entender o que entra, o que sai e o que é necessário para garantir que todas as suas necessidades básicas sejam atendidas. E, depois disso, como seria ter um pouco de sobra?”
Embora existam muitas formas de começar, uma das estratégias populares é a regra 50/30/20. Com essa abordagem, você destina 50% do seu salário para necessidades como moradia, alimentação e transporte; 30% para “desejos”, como compras ou lazer; e os 20% restantes para sua reserva de emergência e poupança para aposentadoria.
Entender claramente para onde vai seu dinheiro pode ajudá-lo a ter uma visão mais realista de suas finanças, diz Evans.
“Ancorar-se na realidade dos seus números é realmente importante”, destaca ela. “Isso pode ajudá-lo a superar padrões antigos e transformá-los em novos hábitos que beneficiem você.”
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