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Cinema brasileiro: “olhos do mundo agora estão, de fato, no Brasil”, diz diretor da SPCine

Publicado 24/12/2025 • 17:20 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Com o recorde quatro filmes brasileiros no short list do Oscar 2026, a produção cinematográfica do Brasil passa a ser vista com mais atenção no mundo.
  • “É incrível a gente ver que o mundo se interessou pelo que a gente está produzindo no nosso audiovisual, e isso é magnífico pra gente”, aponta o diretor de Inovação e Políticas Audiovisuais na SPCine, Emiliano Zapata.
  • Segundo Zapata, a empresa deve atingir em 2026 a quantia recorde de R$ 100 milhões em aportes por meio da política nacional do audiovisual, a PNAB.

Com o recorde quatro filmes brasileiros no short list do Oscar 2026, a produção cinematográfica do Brasil passa a ser vista com mais atenção no mundo. Os filmes e curtas brasileiros “Agente Secreto”, “Amarela”, “Apocalipse dos Trópicos” e “Yanuni” figuram na lista de semifinalistas da estatueta mais cobiçada entre os cineastas mundiais.

“Os olhos do mundo agora estão, de fato, no Brasil. Pela primeira vez, a gente tem quatro filmes aí na short list. É incrível a gente ver que o mundo se interessou pelo que a gente está produzindo no nosso audiovisual, e isso é magnífico pra gente”, aponta o diretor de Inovação e Políticas Audiovisuais na SPCine, Emiliano Zapata, em entrevista ao Fast Money, da Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, nesta terça-feira (24).

A SPCine é a empresa pública da Prefeitura de São Paulo voltada para o desenvolvimento do setor audiovisual. É considerada a agência de fomento ao cinema, TV e games da capital paulista. Criada em 2015 e ligada à Secretaria Municipal de Cultura, a SPCine atua como um braço estratégico para transformar São Paulo em um polo global de produção audiovisual.

Os números da SPCine, aliás, são expressivos. Segundo Zapata, a empresa deve atingir em 2026 a quantia recorde de R$ 100 milhões em aportes por meio da política nacional do audiovisual, a PNAB. “Nós vamos executar em uma série de editais, de filmes, de longas, de curtas, para de fato ampliar cada vez mais esse ecossistema de trabalho que é o audiovisual, e mostrar que a gente de fato tem essa força”, afirma.

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O “mundo em São Paulo”

A grande vantagem da SPCine nesse cenário é justamente estar na capital paulista. “São Paulo é uma cidade muito film friendly. A gente pode ser aqui o Japão, quando a gente olha para o bairro da Liberdade. A gente tem a riqueza que quando a gente quer fazer alguma gravação no contexto mais periférico ou no centro, a gente pode ser literalmente qualquer lugar do mundo”, pontua Zapata. “E isso interessa muito os produtores internacionais, porque a maioria deles gasta em euro, em libra, em dólar, então gastar em real para eles é algo muito importante e extremamente viável na hora de fazer essas escolhas de gravações externas.”

E isso tem atraído, de fato, os olhares dos maiores produtores do cinema mundial. “Grandes canais de streamings querem abrir grandes estúdios em São Paulo. Eles têm interesse em criar um distrito criativo aqui em São Paulo. A Netflix quer muito ter um estúdio aqui, a Max quer ter um estúdio aqui, a Amazon, porque de fato, para eles, essa operação se torna mais prática e mais fácil”, explica o diretor do SPCine.

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