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Sacha Jafri recusa uso de inteligência artificial na arte e revela segredo do sucesso bilionário
Publicado 29/07/2025 • 23:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 29/07/2025 • 23:00 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O artista Sacha Jafri, conhecido por obras de grande escala e presença no mercado internacional, afirmou que a inteligência artificial (IA) não deve ser usada como ferramenta no processo de criação artística. Ao CNBC Originals, o pintor compartilhou detalhes de sua trajetória e posicionamento frente ao uso da tecnologia.
“Não há debate. Em minha mente, IA não é arte”, disse. Para Jafri, a tecnologia pode servir a setores como publicidade, marketing e design gráfico, mas não deve integrar o processo de produção artística. “A verdadeira arte deve ser criada por meio do amor e da empatia”, afirmou.
Sacha Jafri vive em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde mantém um estúdio próprio com múltiplas salas — entre elas, uma galeria branca, uma preta, uma cinza, uma sala dedicada a NFTs e um espaço digital. Ele evita a mediação de galerias tradicionais e prefere negociar diretamente com compradores. Segundo o artista, 99% das ofertas de compra são recusadas. “A pessoa precisa se conectar com a peça de uma forma emocional. Caso contrário, não vou querer que ela a tenha”, declarou.
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Jafri ficou conhecido mundialmente ao produzir a obra The Journey of Humanity, uma tela de 5 mil metros quadrados que entrou para o livro dos recordes em 2020 como a maior do mundo. No ano seguinte, a peça foi leiloada por US$ 62 milhões. Desde então, ele passou a limitar a produção de suas obras e controlar rigidamente sua distribuição.
“Tenho 12 pinturas lançadas em um período de dois anos. Isso mantém a oferta baixa e a demanda alta”, explicou. O artista afirma ter cerca de 150 pessoas em uma lista de espera. Ele também evita colocar seus trabalhos em leilões precocemente. “Você não quer ter um boom de vendas. Também quero controlar quem é o dono do meu trabalho.”
Entre outras obras destacadas estão Universe of the Child, criada após visitas a campos de refugiados, Our Paths to Sanctuary, que representa o ciclo da vida em fragmentos pictóricos, e Mountain Dream, descrita por ele como exemplo de realismo mágico.
Jafri afirma que seu objetivo é manter uma progressão constante no valor de suas obras, o que, segundo ele, garante longevidade profissional. “Quero pintar até o dia da minha morte. Para isso, preciso que meu trabalho se valorize a cada ano, sem aumentos abruptos”, disse.
Ele também relatou que sua arte já foi enviada à lua e que colaborou com marcas como a Rolls Royce, personalizando veículos com elementos artísticos e NFTs. Nos próximos dois anos, planeja iniciar parcerias com casas de leilão, desde que considere o momento adequado.
“Se for feito da maneira correta, pode ser algo positivo”, afirmou.
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