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“O futuro do dinheiro será descentralizado”, afirma Rudá Pellini, fundador da Arthur Inc

Publicado 15/05/2025 • 15:39 | Atualizado há 4 meses

KEY POINTS

  • Em entrevista ao programa Cripto Brasil, do Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, Rudá Pellini, fundador da Arthur Inc, explicou o funcionamento de uma mineradora de Bitcoin e comentou as perspectivas para o setor e para o futuro do dinheiro.
  • Pellini detalhou que o processo de mineração de Bitcoin é feito por grandes data centers responsáveis por validar blocos e manter a rede operando.

Em entrevista ao programa Cripto Brasil, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Rudá Pellini, fundador da Arthur Inc, explicou o funcionamento de uma mineradora de bitcoin e comentou as perspectivas para o setor.

“O futuro do dinheiro será descentralizado”, afirmou . Segundo Pellini, a tecnologia permitirá às pessoas administrar seus recursos sem depender de governos ou instituições financeiras. O empresário acredita que o avanço das criptomoedas e das stablecoins indica uma tendência de descentralização financeira que deve se consolidar nos próximos anos.

Pellini detalhou também que o processo de mineração de Bitcoin é feito por grandes data centers responsáveis por validar blocos e manter a rede operando. “A atividade é processar as transações, fazer com que os blocos sejam escritos na rede e garantir que as transações aconteçam”, explicou. Quando uma pessoa envia bitcoins, esse registro precisa ser validado e incluído na blockchain, o livro de registros da rede.

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Consumo de energia e viabilidade econômica

O fundador da Arthur Inc destacou que a mineração de bitcoin é a maior rede de processamento do mundo em termos de capacidade computacional. De acordo com Pellini, nenhuma outra atividade concentra o mesmo volume de processamento. Citou ainda que, embora a inteligência artificial esteja se aproximando desse volume, a mineração ainda ocupa a primeira posição.

Sobre o alto consumo de energia da atividade, Pellini explica que os mineradores evitam competir com o mercado consumidor. “As maiores operações do mundo estão localizadas em lugares onde tem excesso de energia”, afirmou. Segundo o executivo, as empresas buscam regiões em que a energia disponível não é utilizada por residências ou indústrias e firmam acordos diretos com geradoras ou distribuidoras para aproveitar essa oferta excedente, que seria desperdiçada.

Investimentos e operações no Brasil

Questionado sobre as possibilidades para investidores individuais, Pellini apontou que a alternativa mais acessível hoje é a compra de ações de empresas mineradoras listadas em bolsa. Acrescentou também que ainda é possível adquirir equipamentos próprios e montar estruturas domésticas, mas alertou para a inviabilidade econômica. “Muito provavelmente não compensa, porque consome muita energia e o custo residencial ou para pequenas indústrias não é viável”, comentou.

Por fim, o CEO citou casos específicos em que a mineração pode ser vantajosa, como para quem possui geração própria de energia, a exemplo de pequenas centrais hidrelétricas (PCH). No Brasil, a Arthur Inc iniciou em 2023 sua primeira operação nesse modelo, aproveitando energia excedente de uma PCH. Pellini ponderou, no entanto, que a atividade ainda enfrenta desafios no país e não é escalável como em outros mercados, a exemplo dos Estados Unidos.

Expectativas para o setor

Autor do livro O Futuro do Dinheiro, publicado em 2019, Pellini disse que muitas das mudanças previstas na obra ocorreram mais rapidamente do que o esperado. Também relatou que, à época, considerava improvável que países ou grandes empresas adotassem o bitcoin como reserva de valor em poucos anos, algo que já começou a acontecer.

O empresário comparou o cenário atual com o início dos anos 2000, antes da consolidação de gigantes da tecnologia, e afirmou que o setor financeiro caminha para uma fase semelhante, com novos modelos e protagonistas.

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