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Economia Brasileira

EXCLUSIVO: ‘Quem manda na economia brasileira é o dólar’, diz especialista

Publicado 02/12/2024 • 11:44

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O dólar iniciou a semana mantendo a tendência de alta nesta segunda-feira (2), ainda acima de R$ 6.
  • Em entrevista ao jornal 'Agora', Davi Leles, sócio da Valor Investimentos, destacou que a moeda tem uma influência direta na economia brasileira. 
  • O especialista ainda pontuou que dados econômicos previstos para esta semana devem intensificar as oscilações.

O dólar iniciou a semana mantendo a tendência de alta nesta segunda-feira (2), ainda acima de R$ 6. Em entrevista ao jornal ‘Agora’, Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos, destacou que a moeda norte-americana tem uma influência direta na economia brasileira. 

“Quem manda mais na economia do Brasil não é o Haddad [Ministro da Fazenda], o Lula ou o Campos Neto [Presidente do Banco Central]. É o dólar, que impacta custos essenciais como alimentação e transporte, dolarizados em boa parte devido à produção de commodities e combustíveis”, disse.

O especialista ainda pontuou que dados econômicos previstos para esta semana, como o PIB brasileiro e os índices de emprego nos Estados Unidos, devem intensificar as oscilações da moeda. Segundo Leles, o desempenho da economia americana será crucial.

“Se os Estados Unidos divulgarem dados de emprego fortes, o consumo e a inflação aumentam, levando os juros a permanecerem altos por mais tempo. Isso fortalece ainda mais o dólar, tornando-o um ‘aspirador de dinheiro’ global”, comenta.

Reflexos e investimentos

Para Marcela Kawauti, economista-chefe da Lifetime Investimentos, a cotação reflete, em parte, as tensões no cenário internacional e incertezas no âmbito fiscal do Brasil. “O dólar está se fortalecendo globalmente, mas o Brasil sofre mais devido à falta de previsibilidade e ajustes nas contas públicas”, disse, em entrevista ao jornal ‘Real Time’.

Para investidores, Marcela recomendou cautela e diversificação. “Quem precisa comprar dólar deve adotar uma estratégia de preço médio, aproveitando momentos de queda na cotação. Já para quem investe em reais, a renda fixa continua atrativa, com taxas reais acima da inflação”, destacou.

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