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Falhas operacionais consomem 10% do orçamento logístico em 48% das empresas, aponta pesquisa
Publicado 22/07/2025 • 12:51 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 22/07/2025 • 12:51 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Sequoia Logística.
Foto: Reprodução/Pixabay.
A gestão de transporte deixou de ser uma função operacional para se tornar estratégica para 78% das empresas, segundo a pesquisa global The Road Ahead: Unlocking the Future of Transportation Management, realizada pela Manhattan Associates em parceria com a Vanson Bourne. Esse número deve chegar a 86% até 2030.
O levantamento ouviu 1,4 mil tomadores de decisão em empresas da América Latina, América do Norte, Europa e Austrália — incluindo representantes do setor varejista brasileiro — e revelou que 48% das companhias perdem pelo menos 10% do orçamento logístico com erros e falhas operacionais no transporte.
Para Bryant Smith, diretor de Sistemas de Gestão de Transporte da Manhattan Associates, o transporte está mais complexo, pressionado por prazos mais curtos, limites de capacidade, exigências regulatórias e metas de eficiência.
Entre os desafios enfrentados, a visibilidade operacional da cadeia de suprimentos é apontada como um dos principais focos. 60% das empresas afirmam que ampliar a visibilidade melhora a satisfação dos clientes, principalmente pela atualização em tempo real de dados. Além disso, 50% destacam a redução de custos como benefício direto.
Ainda assim, 49% das empresas enfrentam dificuldades para otimizar operações em pátios e armazéns, e metade relata problemas ao redirecionar cargas proativamente.
Com prazos de entrega mais curtos e aumento das pressões regulatórias, a tecnologia aparece como aposta central para enfrentar os obstáculos. Embora 61% das empresas planejem adotar inteligência artificial (IA) para decisões logísticas até 2030, apenas 37% já integraram IA e machine learning aos seus sistemas de transporte.
As principais barreiras são a falta de profissionais qualificados (49%), dificuldades de integração (44%) e qualidade baixa dos dados disponíveis (44%). Segundo o relatório, empresas que ainda não avançaram correm o risco de perder espaço de forma definitiva.
O estudo também mostra que 69% das empresas sentem pressão legal ou de mercado para tornar o transporte mais sustentável. A conformidade com exigências ambientais foi apontada como o maior desafio para os próximos cinco anos.
No entanto, apenas 34% integram critérios de sustentabilidade ao planejamento operacional, e 31% oferecem combustíveis de baixa emissão. Há uma lacuna entre a urgência percebida e a ação efetiva das companhias.
Apesar dos desafios, 82% dos entrevistados acreditam que avanços em planejamento e modelagem logística reduzirão os custos de frete em pelo menos 5% até 2030. Mas essa economia depende de uma transformação mais profunda no uso da tecnologia.
Hoje, somente 36% utilizam funções como automação de reservas, 35% usam ferramentas de detecção de demanda em tempo real, e 38% fazem análise de tendências históricas.
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