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“Alguns países com quem não estamos nos dando bem pagarão tarifa de 50%”, diz Trump sem citar o Brasil
Publicado 23/07/2025 • 21:31 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 23/07/2025 • 21:31 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Durante o AI Summit realizado nesta quarta-feira (23), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a criação de uma nova política comercial baseada em tarifas simples, entre 15% e 50%, para países que não abrirem seus mercados aos produtos americanos. Segundo ele, a medida visa substituir acordos multilaterais por regras diretas e padronizadas, com foco em benefícios para a indústria nacional.
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“Temos tantos países que não é possível negociar acordos com todos. Portanto, teremos uma tarifa simples e direta, entre 15% e 50%. Em alguns casos, serão 50%, porque não estamos nos dando muito bem com esses países. Então, simplesmente diremos: paguem 50”, declarou Trump, em uma possível indireta ao Brasil, que é o único país que recebeu esta alíquota tarifária até o momento.
O presidente destacou que “a abertura de um país é muito importante para nós”, e afirmou que países parceiros, como o Japão, já aceitaram condições comerciais vantajosas aos EUA. Durante o evento, ele anunciou um acordo com o Japão, no qual empresas americanas terão isenção total de tarifas para exportar ao país asiático, enquanto os japoneses pagarão 15% para acessar o mercado americano.
No mesmo evento, Trump revelou o White House AI Action Plan, um conjunto de medidas voltadas ao fortalecimento da infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos. Entre as ações previstas, estão a criação de usinas elétricas dedicadas, desburocratização ambiental e apoio à instalação de data centers e fábricas de chips.
“Precisamos que as empresas de tecnologia estejam 100% comprometidas com os EUA. Chega de censurar os próprios cidadãos e produzir tudo fora do país”, afirmou, em crítica às big techs do Vale do Silício.
O presidente também destacou que o Japão investirá US$ 550 bilhões nos EUA, sendo que 90% do valor estará sob controle de empresas americanas. A parceria foi classificada como “um dos maiores acordos da história”, com impactos esperados em setores como automóveis, agricultura e tecnologia.
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