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“Brasil não consegue suportar esse nível de tarifa”, diz diretor da IBL World
Publicado 25/07/2025 • 21:04 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 25/07/2025 • 21:04 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
As tarifas de Donald Trump já começaram a impactar o setor de logística, com cancelamentos de envios e uma necessidade de redirecionamento de produtos. Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Fernando Balbino, diretor da IBL World, do grupo IBL, explica estes impactos.
De acordo com ele, já há uma movimentação de 30% de antecipação de embarques para os Estados Unidos, nos últimos 15 dias, principalmente no setor de alimentos, e uma dificuldade da empresa de conseguir novos envios para lá. Isso acontece porque tanto os exportadores brasileiros quanto os compradores americanos querem que os produtos entrem nos EUA antes de 1º de agosto, quando as tarifas entram em vigor.
“Mas é uma insegurança, porque do lado americano, eles também não sabem se a tarifa vai se concretizar ou não. E aí fica essa grande dúvida. Se for entrar com essa tarifa, inviabiliza. Inviabiliza projetos, inviabiliza o custo.”, explica. Ele também afirma que grande parte da incerteza para os norte-americanos está no fato deles também não conseguirem absorver o impacto das tarifas, rapidamente.
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Balbino também apontou que os Estados Unidos representam 40% das exportações da IBL e que isso representa um volume muito alto dentro da sua carteira de clientes. “Nós aqui estamos bem preocupados, porque isso é queda de faturamento direto.”.
Além disso, ele afirma que outras preocupações vêm do fato do Brasil “não conseguir suportar esse nível de tarifa”. “É algo que é muito sério, envolve muito dinheiro e envolve muitos empregos”.
O diretor afirmou que a empresa já está fazendo uma movimentação com a carteira de clientes para redirecionar os produtos para outros países e que a empresa espera fazer uma rodada de viagens internacionais para negociar novos destinos para os exportadores afetados.
Porém isso não é algo rápido. De acordo com Balbino, isso pode levar 90 ou até 120 dias, para conseguir fazer as negociações e começar a enviar os produtos. Este longo período representa grandes perdas para os clientes e para a empresa.
“A gente tem, sim, uns três meses, que é uma faixa cinzenta de negociação. Está aí o setor de logística em alerta, acompanhando esse momento, vivendo uma incerteza muito grande, incerteza que, evidentemente, está presente nos clientes e no próprio setor.”, afirma.
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