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Capgemini registra queda na receita no 1º semestre e anuncia aquisição da WNS por US$ 76,5 bi
Publicado 30/07/2025 • 19:30 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 30/07/2025 • 19:30 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Sede da Capgemini em Milão
Divulgação/Capgemini
No primeiro semestre de 2025, a Capgemini registrou receita de 11,107 bilhões de euros (cerca de R$ 70,525 bilhões, na cotação atual), uma queda de 0,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas com leve crescimento de 0,2% considerando taxas de câmbio constantes.
O lucro operacional atingiu 976 milhões de euros (R$ 6,197 bilhões), equivalendo a 8,8% da receita, enquanto a margem operacional ficou estável em 12,4%. O fluxo de caixa livre orgânico foi de 60 milhões de euros (R$ 381 milhões), contra 163 milhões de euros (R$ 1,035 bilhão) no primeiro semestre de 2024.
Segundo Aiman Ezzat, CEO do grupo, “a performance continuou a melhorar no segundo trimestre, com destaque para a América do Norte, Reino Unido, Ásia-Pacífico e América Latina, além de estabilidade na Europa Continental, incluindo a França. O índice de book-to-bill sólido de 1,08 e a margem operacional constante refletem a resiliência do modelo operacional do grupo em um ambiente desafiador”.
O grupo destacou aumento da demanda por soluções em nuvem, dados, inteligência artificial e operações digitais. O lançamento do Resonance AI Framework e o fortalecimento de parcerias com empresas como Mistral AI e SAP ampliaram a atuação em IA generativa, que representou mais de 7% das reservas de contratos no segundo trimestre. Os setores de defesa, soberania digital e operações inteligentes também mostraram maior dinamismo.
No recorte regional, as receitas cresceram 1,6% na América do Norte, impulsionadas por serviços financeiros, telecomunicações e energia, com margem operacional de 16,3%. Reino Unido e Irlanda avançaram 6%, com destaque para energia, telecom e finanças, mas a margem caiu para 18,1%.
Na França, houve queda de 5% nas receitas, compensada por aumento de 0,9 ponto percentual na margem, chegando a 10%. A Europa registrou retração de 2,3%, enquanto Ásia-Pacífico e América Latina cresceram 8,7%.
Por segmento de negócio, Strategy & Transformation cresceu 1,3%, Applications & Technology subiu 2,6% e Operations & Engineering recuou 1,5%. O número total de colaboradores atingiu 349,4 mil em 30 de junho de 2025, crescimento de 12,5 mil em doze meses. Destes, 206,4 mil atuam em operações offshore, representando 59% do quadro.
No balanço patrimonial, a Capgemini manteve estrutura estável, com caixa e equivalentes de 2,4 bilhões de euros (R$ 15,24 bilhões) e dívida líquida de 2,8 bilhões de euros (R$ 17,78 bilhões). Os dividendos pagos no semestre somaram 578 milhões de euros (R$ 3,673 bilhões), equivalendo a 3,40 de euros por ação (R$ 21,59 por ação).
O Conselho aprovou ainda novo programa de recompra de ações de 2 bilhões de euros (R$ 12,7 bilhões), financiado principalmente pelo caixa gerado pelas operações.
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Entre as iniciativas estratégicas, a Capgemini anunciou em 7 de julho a aquisição da WNS por US$ 76,50 por ação (R$ 426,58), com objetivo de criar um player global em operações inteligentes baseadas em IA agentica. A expectativa é que a aquisição aumente em 4% o lucro por ação normalizado em 2026 e 7% após sinergias em 2027.
O fechamento depende de aprovações regulatórias e dos acionistas e deve ocorrer até o fim do ano.
Em sustentabilidade, a empresa atualizou sua política ESG em maio, ampliando de oito para nove prioridades e de 11 para 14 objetivos, incluindo foco em ética. A Capgemini manteve o selo Platinum da Ecovadis, presença na lista A do CDP e nota B na ISS ESG.
Programas internos de inclusão envolveram mais de 30 mil funcionários e o grupo lançou a plataforma Positive Future para voluntariado, além de receber reconhecimentos pela promoção da diversidade e igualdade de gênero.
Para 2025, a Capgemini revisou as projeções financeiras, agora prevendo crescimento de receita entre -1% e +1% em moedas constantes, margem operacional entre 13,3% e 13,5% e fluxo de caixa livre orgânico em torno de 1,9 bilhão de euros (R$ 12,065 bilhões).
Os resultados do terceiro trimestre serão divulgados em 28 de outubro de 2025, com o fechamento do ano previsto para 13 de fevereiro de 2026.
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