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Inflação da zona do euro se mantém estável em 2%, acima do esperado, em julho

Publicado 01/08/2025 • 06:48 | Atualizado há 1 dia

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A inflação anual da zona do euro chegou a 2% em julho, inalterada em relação a junho.
  • A leitura foi superior aos 1,9% esperados por economistas consultados pela Reuters.
  • No início da semana, dados preliminares sugeriram que a economia da zona do euro cresceu mais do que o esperado no segundo trimestre.
O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela gestão do euro e pela política monetária da zona do euro. Seu principal objetivo é manter a estabilidade de preços, o que significa controlar a inflação para garantir um poder de compra estável da moeda

O Banco Central Europeu (BCE) é responsável pela gestão do euro e pela política monetária da zona do euro. Seu principal objetivo é manter a estabilidade de preços, o que significa controlar a inflação para garantir um poder de compra estável da moeda

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A inflação da zona do euro permaneceu inalterada em 2%, acima do esperado, em julho, segundo dados preliminares da agência de estatísticas Eurostat divulgados na sexta-feira.

Economistas consultados pela Reuters esperavam que o número alcançasse 1,9%, após uma leitura de 2% em junho.

A chamada inflação básica, que exclui os preços mais voláteis de alimentos, energia, álcool e tabaco, chegou a 2,3% em julho, o mesmo nível dos dois meses anteriores, mostraram os dados de sexta-feira.

Enquanto isso, o setor de serviços, observado de perto, caiu para 3,1% em julho, após subir ligeiramente para 3,3% em junho.

Após a divulgação dos dados, o rendimento do título alemão de 10 anos subiu mais de um ponto-base, enquanto o rendimento do título francês de 10 anos subiu menos de um ponto-base.

Os números da inflação seguem os passos das indicações do início desta semana, que mostraram que a economia da zona do euro cresceu 0,1% no segundo trimestre, um crescimento melhor que o esperado, mas bem abaixo do crescimento de 0,6% nos três meses até o final de março.

Analistas interpretaram os dados como uma demonstração de resiliência da economia europeia diante das políticas tarifárias do presidente americano, Donald Trump. 

A União Europeia e Washington assinaram recentemente um acordo comercial que inclui uma taxa básica de 15% para produtos da UE destinados aos EUA. 

Tarifas setoriais e os chamados direitos recíprocos, temporariamente reduzidos, já estão em vigor.

Espera-se que as taxas pesem sobre o crescimento econômico, inclusive na zona do euro, e afetem os preços dos produtos para os consumidores americanos. Seu impacto sobre a inflação na Europa permanece incerto.

Esta é uma notícia de última hora. Volte sempre para conferir as atualizações.

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