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55% das exportações ainda enfrentam “grandes problemas”, aponta presidente do Simpi

Publicado 04/08/2025 • 15:50 | Atualizado há 4 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O efeitos em cadeia do tarifaço do presidente americano Donald Trump em algumas empresas já pode ser observado, com aumento no preços, antecipação de férias, demissões, cancelamentos de pedidos e rupturas de contratos internacionais.
  • Em entrevista exclusiva para o Times Brasil - Exclusivo CNBC Joseph Couri, presidente do Simpi Nacional, explica os impactos para as pequenas empresas e os negócios entre Estados Unidos e Brasil.

O efeitos em cadeia do tarifaço do presidente americano Donald Trump em algumas empresas já pode ser observado, com aumento no preços, antecipação de férias, demissões, cancelamentos de pedidos e rupturas de contratos internacionais. Em entrevista exclusiva para o Times Brasil – Exclusivo CNBC Joseph Couri, presidente do Simpi Nacional, explica os impactos para as pequenas empresas e os negócios entre Estados Unidos e Brasil.

De acordo com Couri, cerca de 55% das exportações do Brasil, que representam os produtos que não foram isentos das tarifas, ainda enfrentam “grandes problemas”. Ele aponta que atualmente, existem três cenários para esses produtos, um onde as empresas conseguem renegociar com os compradores americanos para que os dois absorvam um pouco do valor da tarifa, o segundo onde as empresas brasileiras absorvem totalmente o valor e o terceiro onde há o cancelamento do pedido.

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Ele também aponta que são as pequenas empresas dos dois países que estão sendo as mais impactadas por esses cenários. “Mas no grande cenário, os micro, pequenos detentores de empresas são os mais prejudicados. Aqui e nos Estados Unidos. As empresas americanas, os pequenos negócios, small business, estão reclamando fortemente em relação isso”, disse.

“Mas eu queria dizer que o problema não está exclusivamente nessas empresas exportadoras, mas então toda a cadeia produtiva dos grandes negócios e de outros, porque são fornecedores, subfornecedores, fornecedores de componentes, peças, serviços, etc. Então, é uma cadeia gigantesca que está sendo colocada.”, explica.

Para Couri a “negociação inteligente” é a melhor solução para as empresas, que podem buscar outros compradores ou chegar a um acordo com os compradores originais. Porém, ele aponta que o papel das negociações entre os dois governos ainda é “indiscutível”.

Ele afirma que as negociações ainda precisam conversar porque até o momento os dois países somente estão conversando sobre iniciar as negociações. “Todas as autoridades dos Estados Unidos que estão conversando, ainda não negociando, mas conversando para abrir uma possível negociação para que os presidentes possam sentar e conversar.”

“O diálogo vencerá, tenho certeza.”, finalizou.

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