Caso de assassinato de CEO: suspeito tinha caderno com plano para o crime
Publicado 11/12/2024 • 15:43 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 11/12/2024 • 15:43 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Homem encapuzado dispara contra Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare
Reprodução/NYPD
Luigi Mangione, o homem acusado de matar o CEO da UnitedHealthcare, carregava um manuscrito de três páginas criticando o sistema de saúde dos EUA no momento de sua prisão. Também foi encontrado um caderno com anotações de um plano para o assassinato, relatou o New York Times, citando fontes policiais.
Entre as anotações, havia um texto que dizia: “O que fazer? Você elimina o CEO na convenção anual dos parasitas contadores de feijão. É preciso, certeiro e não coloca inocentes em risco”, segundo o Times.
Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, foi assassinado em uma rua de Nova York no dia 4 de dezembro, com um tiro pelas costas.
O crime desencadeou uma caçada nacional que terminou na segunda-feira (9), quando Luigi foi reconhecido em um restaurante do McDonald’s em Altoona, Pensilvânia.
As impressões digitais encontradas na cena do assassinato de Brian Thompson correspondem às de Luigi Mangione. As informações são de veículos de imprensa dos Estados Unidos, citando fontes policiais.
Mangione ainda está no estado da Pensilvânia. Ele está tentando derrubar na Justiça o pedido de extradição para Nova York, onde enfrentará acusações pelo assassinato.
As digitais de Mangione coincidem com as encontradas perto da cena do crime. Os investigadores já tinham identificado digitais em itens no local, mas os relatórios não especificaram onde exatamente elas foram encontradas.
O advogado de defesa de Mangione, Thomas Dickey, não respondeu às solicitações de comentário da AFP, mas anteriormente afirmou à mídia local que ainda não havia visto “nenhuma evidência” implicando seu cliente, que nega as acusações.
Uma semana após o crime contra o CEO da UnitedHealthcare, os detetives investigam possíveis motivações para o suposto ato de Mangione, um engenheiro formado pela Universidade da Pensilvânia e oriundo de uma família rica de Baltimore. Ele teria atirado em Thompson a sangue frio, na saída de uma conferência de investidores.