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Mesmo com tarifaço, exportações brasileiras de carne bovina batem recorde em julho
Publicado 13/08/2025 • 12:14 | Atualizado há 18 horas
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Publicado 13/08/2025 • 12:14 | Atualizado há 18 horas
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Foto: Freepik
As exportações brasileiras de carne bovina alcançaram recorde em julho, apesar das tarifas impostas pelos Estados Unidos. O setor engloba carnes in natura e processadas, miudezas comestíveis e sebo bovino, entre outros produtos.
A carne bovina brasileira não apareceu na lista de exceções do governo norte-americano e, com isso, passou a sofrer uma taxa adicional de 40% a partir de 1º de agosto de 2025, totalizando uma tarifa de 76,4% para vendas extraquota.
Após o anúncio da medida, em 9 de julho, algumas indústrias suspenderam a produção destinada aos EUA devido ao impacto esperado sobre os negócios.
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Mesmo com o tarifaço, as exportações do setor em julho somaram US$ 1,726 bilhão, aumento de 48,4% em relação ao mesmo mês de 2024. O volume embarcado foi de 366.920 toneladas, alta de 27,4%, estabelecendo novo recorde histórico para um único mês, tanto em receitas quanto em quantidade. Em julho do ano passado, as exportações haviam somado US$ 1,163 bilhão, com 288.014 toneladas enviadas.
No acumulado de janeiro a julho de 2025, o setor exportou 2.055.273 toneladas, gerando US$ 9,170 bilhões, crescimento de 19% em volume e 31,3% em receita em comparação ao mesmo período de 2024, quando os embarques somaram 1.728.454 toneladas e US$ 6,983 bilhões em receita, segundo dados compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) a partir da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
A China foi o principal destino das exportações brasileiras, representando 44,5% da receita e 38,5% do volume no período. O país importou 790.337 toneladas (+14,6%), gerando US$ 4,082 bilhões (+33,7%), ante 689.840 toneladas e US$ 3,052 bilhões no mesmo período de 2024.
Os Estados Unidos permaneceram em segundo lugar, com 484 mil toneladas exportadas e receita de US$ 1,468 bilhão, correspondendo a 23,6% do volume e 16% das receitas acumuladas entre janeiro e julho.
No entanto, as vendas para o país norte-americano vêm caindo desde abril de 2025, quando atingiram recorde de US$ 306 milhões; em julho, somaram US$ 183 milhões.
O Chile ocupou a terceira posição, elevando as importações de 57.241 toneladas em 2024 para 68.804 toneladas (+20,2%) em 2025, com receita subindo de US$ 271 milhões para US$ 372,9 milhões (+37,6%).
O México subiu para a quarta posição, passando de 22.892 toneladas importadas em 2024 para 67.766 toneladas em 2025 (+196%), resultando em receita de US$ 364,79 milhões (+249,2%), ante US$ 104,5 milhões no ano anterior.
No total, 124 países aumentaram suas importações de carne bovina brasileira, enquanto 48 reduziram suas compras.
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