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Secretário de Trump ataca Mais Médicos e revoga vistos de autoridades brasileiras; ministro da Saúde reage: ‘não nos curvaremos a quem persegue vacinas’

Publicado 13/08/2025 • 18:25 | Atualizado há 1 hora

Da Redação

KEY POINTS

  • Marco Rubio ainda descreveu o programa Mais Médicos como “uma fraude diplomática inconcebível de missões médicas estrangeiras”.
  • O anúncio ocorre após a suspensão de vistos a autoridades brasileiras, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal, realizada em julho.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou nesta quarta-feira (13) que o governo americano está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições a “vários oficiais do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS” considerados cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano. Rubio descreveu o programa Mais Médicos como “uma fraude diplomática inconcebível de missões médicas estrangeiras”.

A decisão revoga os vistos norte-americanos de Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde do Brasil, e Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo brasileiro.

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O anúncio ocorre após a suspensão de vistos a autoridades brasileiras, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal, realizada em julho. Entre os afetados estavam Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes, que tiveram vistos revogados junto a familiares imediatos, segundo fontes do governo federal.

Em sua conta na rede social X (antigo Twitter), o deputado federal Eduardo Bolsonaro comemorou as sanções, afirmando “gente graúda do governo Lula está nessa lista” e disse que “está tudo registrado e catalogado”. Bolsonaro termina a publicação agradecendo ao presidente Trump e ao secretário de Estado dos EUA.

Padilha responde crítica a Mais Médicos

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, respondeu aos ataques de Rubio em sua conta no X (antigo Twitter). Padilha afirmou que “o Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira”. O ministro ainda alfinetou o governo de Donald Trump, dizendo: “não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman”.

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