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Henrique Meirelles: pacote antitarifaço é adequado, mas ‘não resolve todas as questões fiscais’
Publicado 13/08/2025 • 20:43 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 13/08/2025 • 20:43 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles avaliou nesta quarta-feira (13) o pacote anunciado pelo governo brasileiro em resposta ao aumento de tarifas sobre produtos nacionais pelo governo dos Estados Unidos. Em entrevista ao Jornal Times Brasil – Exclusivo CNBC, Meirelles apontou que, a princípio, o plano é adequado para preservar empregos e apoiar exportações, embora tenha ressaltado que ajustes poderão ser necessários ao longo do tempo.
Segundo Meirelles, o crédito disponibilizado pelo governo às empresas afetadas pelo aumento tarifário é “adequado” para viabilizar investimentos em diversificação de produtos e mercados. Ele destacou, entretanto, que o plano não resolve todas as questões fiscais e que o governo precisará acompanhar a evolução da dívida e das contas públicas. “Em termos relativos, o impacto nas contas é menor que outros programas, mas é algo que o mercado observa com atenção”, afirmou.
O ex-ministro reforçou a importância de manter os níveis de emprego como parte da estratégia do pacote, mas observou que o monitoramento da preservação de postos de trabalho pelas empresas será um desafio operacional. Ele destacou, no entanto, que o país registra atualmente um dos menores índices históricos de desemprego, o que reduz o risco de impactos imediatos sobre o mercado de trabalho.
Sobre o uso do Fundo de Garantia às Exportações (FGE) para financiar o programa, Meirelles considerou a medida adequada, afirmando que o governo deve utilizar todas as fontes disponíveis para apoiar as exportações brasileiras. Ressaltou ainda que o programa não visa retaliação direta, mas sim preparar empresas para diversificação e adaptação frente ao mercado americano.
Em relação às negociações Brasil-EUA, Meirelles apontou limitações. Segundo ele, o governo brasileiro pode tratar de questões do Executivo, mas não pode negociar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que têm sido alvo das críticas do presidente Donald Trump, nem produtos como o Pix, que são estratégicos para a economia nacional. “A negociação tem que ser feita, mas é mais complicada porque o governo americano ataca principalmente o Judiciário, que é independente”, concluiu.
O pacote brasileiro prevê medidas de apoio financeiro a empresas exportadoras, contrapartida na manutenção de empregos e a criação de um órgão de monitoramento para acompanhar a execução do programa.
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