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Analista diz que intervenção do governo na Intel é ‘essencial’ para a segurança nacional dos EUA
Publicado 16/08/2025 • 15:01 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 16/08/2025 • 15:01 | Atualizado há 10 horas
KEY POINTS
Uma intervenção do governo norte-americano na Intel, fabricante de chips que enfrenta dificuldades, é “essencial” para a segurança nacional, afirmou nesta sexta-feira (15) o analista Gil Luria, após reportagem da Bloomberg apontar que a administração Trump estuda adquirir participação na companhia.
“Somos todos capitalistas. Não queremos o governo intervindo e controlando empresas privadas, mas isso é questão de segurança nacional”, disse Luria, chefe de pesquisa em tecnologia da D.A. Davidson, em entrevista à CNBC.
Na quinta-feira, a Bloomberg noticiou que a Casa Branca avalia investir diretamente na Intel. A informação impulsionou as ações da empresa, que fecharam a sexta-feira em alta de quase 3% e acumularam valorização de 23% na semana.
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Segundo Luria, o movimento seria necessário para recuperar a competitividade da Intel e reduzir a dependência de fabricantes como a Samsung e a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. O presidente Donald Trump já pediu que mais chips e tecnologias avançadas sejam produzidos nos EUA.
Ainda não está claro como seria estruturada uma intervenção desse tipo. A Bloomberg informou que a administração Trump estuda usar recursos do CHIPS Act, lei que já destinou US$ 7,9 bilhões à Intel por meio do Departamento de Comércio, além de aproximadamente US$ 3 bilhões para o programa de enclave seguro do Pentágono.
“Durante décadas a Intel teve oportunidades de acertar e não conseguiu. Precisamos intervir”, afirmou Luria. “Se o governo vai oferecer vantagens à empresa, faz sentido querer uma fatia do negócio.”
Na segunda-feira, o CEO da Intel, Lip-Bu Tan, esteve na Casa Branca para se reunir com Trump, dias após o presidente pedir sua renúncia sob alegações de vínculos com a China.
Luria também mencionou declarações de Sam Altman (OpenAI) e Mark Zuckerberg (Meta), que compararam a ascensão da inteligência artificial superinteligente ao risco da proliferação nuclear, como exemplo da necessidade de ação governamental direta.
“Não podemos depender de terceiros para fabricar componentes críticos, assim como não confiaríamos a terceiros a produção de ogivas nucleares. Temos que acertar”, concluiu o analista.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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