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Apple conquista vitória importante na batalha global pela criptografia
Publicado 19/08/2025 • 11:45 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 19/08/2025 • 11:45 | Atualizado há 2 meses
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Criptografia tecnologia cyber-segurança
A Apple conquistou uma vitória importante na segunda-feira (18) depois que o governo dos EUA anunciou que o Reino Unido havia concordado em desistir da exigência de fornecer uma “porta dos fundos” que permitisse às autoridades acessar dados criptografados dos usuários.
A fabricante do iPhone não será a única a comemorar o resultado.
O desfecho veio após extensas negociações entre Reino Unido e EUA, que haviam levantado preocupações de segurança nacional sobre a solicitação.
Na raiz da controvérsia estava a criptografia de ponta a ponta, uma tecnologia que protege as comunicações entre dois dispositivos de forma que nem mesmo a empresa que fornece o serviço de mensagens pode acessar as conversas.
A história da batalha da Apple pela privacidade no Reino Unido começou no início deste ano, quando foi divulgado que o governo britânico exigiu acesso ao serviço de nuvem criptografado da empresa por meio de uma “porta dos fundos” técnica. Essa “porta dos fundos” tem sido contestada pela Apple há muito tempo.
Em 2016, o Federal Bureau of Investigation (FBI) tentou fazer com que a Apple criasse um software que permitisse desbloquear um iPhone recuperado de um dos atiradores envolvidos no ataque terrorista de 2015 em San Bernardino, Califórnia.
Outras empresas também tiveram que se defender de tentativas governamentais de minar a criptografia de ponta a ponta.
Por exemplo, quando a Meta anunciou planos para criptografar todas as mensagens no aplicativo Facebook Messenger, a ação recebeu críticas do Home Office do Reino Unido. A Meta já oferecia criptografia no WhatsApp.
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A notícia de segunda-feira pode ter implicações mais amplas para o debate sobre criptografia de ponta a ponta em todo o mundo.
Governos e agências de aplicação da lei há muito tempo defendem métodos para quebrar esses sistemas de criptografia para auxiliar em investigações criminais sobre terrorismo e abuso sexual infantil.
No entanto, empresas de tecnologia afirmam que criar uma “porta dos fundos” de criptografia não apenas comprometeria a privacidade dos usuários, mas também os exporia a possíveis ataques cibernéticos.
Especialistas em cibersegurança dizem que qualquer “porta dos fundos” criada para um governo seria eventualmente descoberta e explorada por hackers.
Autoridades de inteligência dos EUA também estavam preocupadas com as consequências de a Apple oferecer tal “porta dos fundos”.
Para a Apple, a concessão do Reino Unido sobre criptografia pode significar que a empresa poderá trazer de volta seu serviço mais seguro para dados em nuvem dos usuários, o Advanced Data Protection (ADP), que a empresa deixou de oferecer aos britânicos em fevereiro.
Ainda não está claro se a Apple reintroduzirá seu serviço ADP no mercado do Reino Unido.
A CNBC entrou em contato com a Apple e com o governo do Reino Unido para comentar.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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