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Trump questiona se EUA podem ‘fazer negócios’ na Coreia do Sul antes da visita do presidente
Publicado 25/08/2025 • 16:28 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 25/08/2025 • 16:28 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (25), após se reunir na Casa Branca com o presidente sul-coreano Lee Jae-myung, que deseja que os EUA assumam a propriedade das terras onde estão localizadas as bases militares americanas na Coreia do Sul. Atualmente, os terrenos são utilizados em regime de arrendamento.
“Gastamos muito dinheiro construindo um forte, e houve uma contribuição da Coreia do Sul, mas eu gostaria de ver se poderíamos acabar com o contrato de arrendamento e obter a propriedade da terra onde temos uma enorme base militar”, declarou Trump, em referência ao contingente de cerca de 28,5 mil soldados americanos estacionados no país asiático.
O encontro marcou a primeira visita oficial de Lee Jae-myung a Washington desde que assumiu a presidência em junho, após uma eleição antecipada, e foi considerado um teste crucial de política externa para o líder recém-eleito.
Pouco antes da reunião, Trump questionou a capacidade dos Estados Unidos de manter negócios com a Coreia do Sul, descrevendo o país como uma nação em crise e afirmando, em suas redes sociais, que o país parecia atravessar uma “limpeza” ou uma “revolução”.
“O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA COREIA DO SUL?”, escreveu Trump, em caixa alta, em sua plataforma social. Em seguida, acrescentou: “Não dá para aceitar isso e ainda fazer negócios lá.”
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Durante a reunião, os dois presidentes discutiram o acordo comercial que limitou em 15% as tarifas sobre exportações sul-coreanas para os EUA, abaixo dos 25% inicialmente ameaçados por Trump.
O republicano também voltou a citar a promessa de que a Coreia do Sul transferirá US$ 350 bilhões (cerca de R$ 1,89 trilhão) em investimentos para os Estados Unidos. No entanto, persistem dúvidas sobre como essa proposta será estruturada, e autoridades sul-coreanas evitam confirmar detalhes.
Outro ponto tratado foi uma proposta de US$ 150 bilhões (cerca de R$ 811 bilhões), anunciada por autoridades sul-coreanas, batizada de “Make America Shipbuilding Great Again”, que prevê impulsionar a indústria naval americana em parceria com estaleiros da Coreia do Sul. A iniciativa foi apresentada como parte das negociações comerciais bilaterais.
Trump reforçou que deseja que a Coreia do Sul arque com uma fatia maior dos custos de defesa, justificando que os EUA precisam concentrar recursos estratégicos na China. Para Seul, a pressão aumenta a preocupação de que uma eventual redistribuição de tropas fragilize a posição do país diante das ameaças da Coreia do Norte.
Com apenas alguns meses desde que Lee Jae-myung assumiu o comando, o encontro com Donald Trump é visto como um teste crucial de política externa para o presidente recém-eleito.
Os dois países fecharam um acordo comercial que limitou em 15% as tarifas sobre exportações sul-coreanas para os EUA — abaixo dos 25% que Trump havia ameaçado anteriormente.
Na ocasião, Trump também declarou que a Coreia do Sul transferiria para os Estados Unidos US$ 350 bilhões (cerca de R$ 1,89 trilhão) em investimentos pertencentes e controlados pelos EUA, escolhidos por ele como presidente. Desde então, surgiram dúvidas sobre como essa promessa seria estruturada.
A expectativa é que o tema dos investimentos seja um dos principais pontos das negociações entre os dois líderes nesta segunda-feira (25).
Outro assunto que deve ganhar destaque é um acordo para impulsionar a construção naval dos EUA na Coreia do Sul. Autoridades sul-coreanas anunciaram uma proposta de US$ 150 bilhões (cerca de R$ 811 bilhões), batizada de “Make America Shipbuilding Great Again”, com o objetivo de revitalizar a indústria naval americana. A oferta foi apresentada como parte das negociações comerciais entre os dois países.
Também deve entrar em pauta o futuro dos mais de 28 mil soldados americanos estacionados na Coreia do Sul. Trump pressiona para que o país assuma uma fatia maior dos custos de defesa, a fim de que os militares dos EUA possam concentrar esforços na China. Já os sul-coreanos temem que a mudança aumente a vulnerabilidade do país frente às ameaças da Coreia do Norte.
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