Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Petróleo fecha em alta com incertezas sobre paz entre Rússia e Ucrânia e possível aumento de tarifas para a Índia
Publicado 25/08/2025 • 19:32 | Atualizado há 5 horas
Keurig Dr Pepper compra empresa holandesa JDE Peet’s, dona da Pilão, por US$ 18 bi
Trump questiona se EUA podem ‘fazer negócios’ na Coreia do Sul antes da visita do presidente
Nvidia lança chip Jetson AGX Thor para impulsionar robótica com alta performance e IA
Intel alerta sobre riscos e incertezas após venda de 10% das ações ao governo Trump
Empresas de Musk processam Apple e OpenAI por esquema anticompetitivo
Publicado 25/08/2025 • 19:32 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Bomba de petróleo
Frederic J. Brown | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta segunda-feira (25) em alta, refletindo a crescente dúvida sobre um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e a expectativa de que os Estados Unidos imponham novas tarifas à Índia como punição pela compra de petróleo russo. Essas sanções secundárias devem ser aplicadas ainda nesta semana.
Na bolsa de Nova York (Nymex), o petróleo WTI para outubro subiu 1,79% (US$ 1,14, cerca de R$ 6,16 na cotação atual), fechando a US$ 64,80 o barril (R$ 350,23). O Brent para novembro, negociado na ICE, avançou 1,49% (US$ 1,00 – R$ 5,41), fechando a US$ 68,22 o barril (R$ 369,13).
O mercado especula que as chances de um acordo de paz rápido entre Rússia e Ucrânia estão cada vez menores, ainda mais após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que “vamos ver o que acontece” nas próximas duas semanas e voltar a alertar para possíveis consequências caso o conflito não termine.
Enquanto isso, uma tarifa extra de 25% sobre a Índia, motivada pelas compras de petróleo russo, deve começar a valer já na quarta-feira (27), segundo antecipou Peter Navarro, conselheiro de Trump, na semana passada.
“Alguns investidores ainda acham que é preciso incluir um prêmio de risco nos preços para cobrir possíveis novas interrupções no fornecimento vindo da Rússia nas próximas semanas e meses”, analisa Ritterbusch.
O posicionamento dos traders também mostra “um viés de alta fora do comum”, já que o interesse de venda por parte dos fundos “praticamente desapareceu”, completa a consultoria independente em energia.
Na mesma linha, analistas do ING concordam e reforçam que “a incerteza sobre um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e o risco de sanções mais pesadas continuam pressionando o mercado”. “Está cada vez mais provável que as tarifas secundárias contra a Índia, por causa das compras de petróleo russo, entrem em vigor no dia 27 de agosto”, dizem os analistas.
Leia mais:
Bolsa de Nova York fecha em queda com indústria farmacêutica pressionada por tarifas de Trump
Bolsas da Europa caem com cautela sobre guerra da Ucrânia e expectativa por juros nos EUA
O banco ainda destaca que os preços do petróleo também são sustentados pela maior disposição dos investidores ao risco, depois que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, sinalizou a possibilidade de corte na taxa de juros no próximo mês.
Mesmo assim, o mercado ainda aguarda os próximos dados sobre emprego e inflação antes de tomar decisões mais ousadas.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Onda de denúncias alerta sobre que cuidados tomar ao adquirir uma franquia para evitar práticas abusivas
Programa Conecta gov.br alcança economia estimada de R$ 3 bilhões no primeiro semestre de 2025 com integração entre sistemas
Criptomoedas: bitcoin atinge mínima em 6 semanas e ethereum desaba com cautela em relação ao Fed
Nova polícia de imigração de Portugal fecha cerco contra brasileiros irregulares
Produtos perecíveis antes exportados aos EUA poderão ser comprados por estados e municípios sem licitação