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Bets movimentam R$ 17 bi em apostas; governo fecha o cerco contra sites ilegais
Publicado 06/09/2025 • 08:00 | Atualizado há 18 horas
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Publicado 06/09/2025 • 08:00 | Atualizado há 18 horas
KEY POINTS
Apostadores ainda usam plataformas ilegais no Brasil
Freepik.
O mercado regulado de apostas de quota fixa (bets) no Brasil registrou, em seu primeiro semestre completo de funcionamento, um volume de 17,7 milhões de apostadores e uma receita bruta de R$ 17,4 bilhões, segundo balanço da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF), divulgado nesta terça-feira (26).
Atualmente, 78 empresas de bets estão autorizadas e monitoradas pelo órgão.
Além da movimentação no mercado legal, o relatório mostra avanço no combate às operações clandestinas. Desde outubro de 2024, 15.463 sites ilegais foram retirados do ar pela Anatel. No mesmo período, a SPA oficiou instituições financeiras e de pagamento para encerrar contas ligadas a operadores irregulares, medida que resultou no fechamento de 255 contas de pessoas físicas e jurídicas.
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A fiscalização também alcançou a publicidade. A parceria da SPA com o Conselho Digital do Brasil — que reúne empresas como Google, Meta, TikTok, Kwai e Amazon — permitiu a derrubada de 112 páginas de influenciadores e 146 publicações que promoviam apostas ilegais disfarçadas de conteúdo orgânico.
Os dados detalham ainda o perfil dos apostadores. Do total, 71% são homens e 29% mulheres. A faixa etária mais ativa é a de 31 a 40 anos (27,8%), seguida pelos jovens de 18 a 25 anos (22,4%) e de 25 a 30 anos (22,2%). A média de gasto foi de R$ 983 por semestre por apostador ativo, o equivalente a R$ 164 por mês.
Na arrecadação, o setor recolheu cerca de R$ 3,8 bilhões em tributos federais no semestre, incluindo IRPJ, CSLL, PIS/Cofins e contribuições previdenciárias. Destinações sociais, previstas na Lei 14.790/23, somaram R$ 2,14 bilhões. Além disso, a SPA arrecadou R$ 2,2 bilhões com outorgas de autorização e R$ 50 milhões em taxas de fiscalização.
“O balanço traz dados concretos que permitem acompanhar a evolução do mercado e aprimorar a regulação com base em evidências”, afirmou o secretário de Prêmios e Apostas, Regis Dudena.
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