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Marinho diz que impacto do tarifaço seria de até 330 mil empregos no ano

Publicado 27/08/2025 • 20:15 | Atualizado há 8 horas

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Luiz Marinho disse que o impacto do tarifaço a produtos brasileiros no mercado de trabalho seria de 320 mil a 330 mil empregos no ano
  • Marinho voltou a criticar o atual patamar da taxa de juros da economia brasileira
  • O ministro do Trabalho afirmou estar disposto a mitigar os efeitos aos setores exportadores

Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego

Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (27) que o impacto do tarifaço aplicado pelos Estados Unidos a produtos brasileiros sobre o mercado de trabalho seria, no máximo, da ordem de 320 mil a 330 mil empregos no ano.

“O tamanho do impacto, se tudo desse errado — não vai dar tudo errado —, nós teríamos um impacto, no máximo, da ordem de 320 mil a 330 mil empregos”, disse Marinho a jornalistas.

Segundo o ministro, seriam afetados 121 mil empregos diretos e cerca de 210 mil postos indiretos.

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Marinho voltou a criticar o atual patamar da taxa de juros da economia brasileira e disse que esse é “o nosso principal problema”, maior do que o tarifaço. “Como o Haddad, eu peço para o santo dos juros baixar os juros”, afirmou, em referência ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“O tarifaço é um problema, claro. Evidente que nós estamos trabalhando, com toda determinação, por orientação do presidente Lula, em alguns caminhos. Um caminho é abrir novos mercados”, defendeu, citando a missão oficial do vice-presidente Geraldo Alckmin ao México.

O ministro do Trabalho disse também acompanhar as medidas enviadas ao Congresso para mitigar os efeitos aos setores exportadores.

Por fim, afirmou estar “à disposição” para dialogar com empresas que precisarem de eventual ajuste de mão de obra no mercado. “Na verdade, não houve nenhuma formalização ainda pedida ao Ministério do Trabalho e Emprego”, informou.

Segundo ele, só foram recebidas manifestações por setores, mas as empresas não fizeram contatos no sentido de pedir redução de jornadas ou férias coletivas, por exemplo, conforme as regras da CLT.

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