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PF apura vazamento de informação em operação que envolveu a Faria Lima; número de foragidos chama atenção
Publicado 28/08/2025 • 20:28 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 28/08/2025 • 20:28 | Atualizado há 2 meses
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WERTHER SANTANA/ESTADÃO CONTEÚDO
Outros alvos da operação, apontados como líderes do antigo grupo Aster/Copape, são os empresários Roberto Augusto Leme da Silva e Mohamad Hussein Mourad.
A Operação Carbono Oculto, deflagrada nesta quinta-feira (28), prendeu apenas seis dos 14 alvos com mandados de prisão. Entre os foragidos está um empresário considerado o “epicentro das operações”, apontado como responsável por empresas do setor de combustíveis ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Um dos detidos foi localizado escondido em uma lancha em Bombinhas (SC). Já em Curitiba (PR), agentes da Polícia Federal encontraram um prédio de quatro andares usado como “escritório do crime”, onde donos de postos investigados se reuniam. A maior parte dos computadores, no entanto, havia sido removida. Em outro endereço, a PF localizou malas vazias escondidas atrás de uma parede falsa.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que o número elevado de fugitivos não é comum em operações desse porte e levantou a possibilidade de vazamento de informações.
“Merece atenção o fato de termos 14 mandados de prisão e apenas 6 cumpridos. Não é uma estatística normal das operações da Polícia Federal. Vamos analisar os relatórios das equipes em campo para verificar se houve vazamento. Se confirmado, abriremos investigação”, declarou Rodrigues.
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A Operação Carbono Oculto, deflagrada nesta quinta-feira (28), revelou que o setor de combustíveis foi usado por uma organização criminosa como plataforma de lavagem de dinheiro. Segundo a Receita Federal e o Ministério Público de São Paulo (MPSP), uma das fintechs envolvidas funcionava como um verdadeiro “banco paralelo” do esquema.
Entre 2020 e 2024, uma única empresa movimentou mais de R$ 46 bilhões, de acordo com os auditores-fiscais. Os mesmos donos controlavam outras fintechs menores, utilizadas para pulverizar e esconder ainda mais os recursos ilícitos.
As investigações apontam que as empresas exploravam brechas regulatórias que dificultavam o rastreamento individualizado das operações financeiras. Um dos mecanismos era a chamada “conta-bolsão” — uma conta aberta em banco comercial pela própria fintech, onde circulavam, sem separação, recursos de todos os clientes.
Por meio dessa conta, eram feitos pagamentos de despesas pessoais dos operadores, remunerações a colaboradores e compensações entre postos, distribuidoras e fundos de investimento ligados à organização criminosa.
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