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Crescimento do mercado de trabalho nos EUA registra desaceleração em agosto
Publicado 04/09/2025 • 11:51 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 04/09/2025 • 11:51 | Atualizado há 3 dias
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As contratações no setor privado nos EUA cresceram menos do que o esperado em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, representando o mais recente sinal de dificuldades no mercado de trabalho.
As folhas de pagamento cresceram apenas 54 mil em agosto, de acordo com dados da processadora ADP publicados na manhã de quinta-feira. O resultado ficou abaixo da previsão consensual de 75 mil dos economistas consultados pelo Dow Jones e representa uma desaceleração significativa em relação ao ganho revisado de 106 mil no mês anterior.
“O ano começou com um forte crescimento do emprego, mas esse impulso foi abalado pela incerteza”, disse Nela Richardson, economista-chefe da ADP, em comunicado à imprensa. Ela apontou preocupações crescentes dos consumidores, escassez de mão de obra e disrupções ligadas à inteligência artificial como possíveis fatores dessa desaceleração.
As vagas ligadas a comércio, transporte e utilidades mostraram fraqueza particular em agosto, com perda líquida de 17 mil postos, segundo a ADP. Educação e serviços de saúde vieram em seguida, registrando queda de 12 mil empregos.
Mas essas perdas foram parcialmente compensadas por um boom no setor de lazer e hospitalidade, que criou 50 mil empregos no mês. O crescimento salarial manteve o mesmo ritmo em agosto. Aqueles que permaneceram em seus cargos tiveram aumento de 4,4% em relação ao ano anterior, enquanto os que trocaram de emprego registraram alta de 7,1% no mesmo período.
Os pedidos de seguro-desemprego na última semana de agosto subiram para 237 mil, um aumento de 8 mil em relação ao período anterior e acima das estimativas, segundo dados também divulgados na manhã de quinta-feira. A pesquisa JOLTS (Job Openings and Labor Turnover Survey) registrou em julho um dos piores níveis de vagas abertas desde 2020, de acordo com números do governo publicados na quarta-feira.
Agora, as atenções se voltam para o aguardado relatório de empregos, previsto para a manhã de sexta-feira. Economistas esperam que o número oficial do governo mostre a criação de 75 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em agosto, número próximo ao do mês anterior, segundo estimativas do Dow Jones. A previsão é de que a taxa de desemprego tenha subido ligeiramente de 4,2% para 4,3%.
As preocupações com o mercado de trabalho levaram investidores a reforçar as apostas de que o Federal Reserve cortará os juros em sua reunião no fim deste mês. Agora, a probabilidade de corte em setembro é de 97,4%, ante 96,6% no dia anterior, segundo a ferramenta FedWatch da CME.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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