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Petróleo encerra em alta após pressão do Ocidente sobre Rússia superar decisão da Opep+

Publicado 08/09/2025 • 23:40 | Atualizado há 12 horas

KEY POINTS

  • Os contratos futuros de petróleo terminaram o dia em alta nesta segunda-feira (8), puxados pela expectativa de novas sanções do Ocidente contra a Rússia.
  • Esse movimento deu fôlego à commodity, mesmo depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) terem decidido aumentar a produção na reunião de domingo (7).
  • Na bolsa de Nova York (Nymex), o barril do WTI para outubro subiu 0,63% (US$ 0,39, cerca de R$ 2,12 na cotação atual), fechando a US$ 62,26 (R$ 338,16).
Bombas de petróleo são vistas em campos de petróleo ao longo da Rodovia 33, conhecida como Rodovia do Petróleo, a oeste de Buttonwillow, Condado de Kern, Califórnia, em 9 de abril de 2025.

Bomba de petróleo

Frederic J. Brown | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)

Os contratos futuros de petróleo terminaram o dia em alta nesta segunda-feira (8), puxados pela expectativa de novas sanções do Ocidente contra a Rússia.

Esse movimento deu fôlego à commodity, mesmo depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) terem decidido aumentar a produção na reunião de domingo (7).

Na bolsa de Nova York (Nymex), o barril do WTI para outubro subiu 0,63% (US$ 0,39, cerca de R$ 2,12 na cotação atual), fechando a US$ 62,26 (R$ 338,16). Já o Brent para novembro, negociado na ICE, avançou 0,79% (US$ 0,52 — R$ 2,82), encerrando a US$ 66,02 (R$ 358,67) o barril.

Pressão do Ocidente e resposta russa

Depois de uma nova ofensiva da Rússia contra a Ucrânia no domingo — o maior ataque desde o início da guerra — União Europeia e Estados Unidos passaram a discutir na última sexta-feira (6) novas sanções adicionais contra Moscou.

De acordo com a Comissão Europeia, o responsável pelas sanções da UE, David O’Sullivan, está em Washington acompanhado de uma equipe de especialistas para debater as novas medidas. Do outro lado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que nenhuma sanção será capaz de fazer a Rússia mudar sua postura em relação à Ucrânia.

Com isso, o aumento das tensões geopolíticas acabou ofuscando a decisão dos oito países-membros da Opep+ de elevar a produção de petróleo em 137 mil barris por dia (bpd). Esse ajuste marca o início da reversão de parte do segundo pacote de cortes voluntários na produção, que somava 1,65 milhão de bpd no total, um ano antes do prazo previsto.

Apesar de o volume parecer pequeno, a mensagem enviada ao mercado é importante, segundo análise da Rystad Energy. Ao liberar um aumento na oferta num momento em que o mercado já caminha para um possível excesso de produto em relação à demanda, a Opep+ mostra que está jogando para o ataque, e não apenas reagindo.

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“Nos próximos dias, o mercado de petróleo vai focar em como os operadores vão absorver essa mudança de estratégia do grupo. A tendência é de volatilidade nos preços do Brent, já que o mercado vai precisar ajustar sua leitura de equilíbrio: preços mais baixos podem ser aceitos, mas o controle da Opep+ sobre a oferta continua forte”, explica a consultoria.

Outro ponto que chamou a atenção dos investidores foi a decisão da Saudi Aramco de reduzir os preços do petróleo vendido para Europa, Estados Unidos e Ásia.

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