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Ibovespa B3 tem leve baixa com cautela política; dólar fecha em R$ 5,42
Publicado 09/09/2025 • 18:15 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 09/09/2025 • 18:15 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Ibovespa B3
O Ibovespa B3 encerrou o pregão desta terça-feira (9) em baixa de 0,12%, aos 141.618,29 pontos, após um dia de oscilação moderada e influenciado pelo ambiente de cautela internacional. Investidores monitoraram o movimento das bolsas no exterior, enquanto a cena política doméstica seguiu como um dos principais vetores de volatilidade.
Entre as ações, os destaques negativos ficaram com Azul (AZUL4), que desabou 12,58%, após realização de lucros forte depois do rali recente. Raízen (RAIZ4) também recuou 4,44%, refletindo ajustes no setor de energia e combustíveis.
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Por outro lado, Companhia Brasileira de Distribuição (PCAR3) avançou 7,75%, entre as maiores altas do índice, enquanto Ambev (ABEV3) registrou valorização de 1,57%, sustentando parte do movimento no setor de consumo.
A curva de juros futuros manteve-se próxima da estabilidade, ainda precificando expectativas sobre o ritmo do ciclo de flexibilização monetária nos EUA após a divulgação de dados recentes do mercado de trabalho. O índice de volatilidade da B3 (VIX) subiu 2,03%, a 15,60 pontos, reforçando a percepção de incerteza no curto prazo.
No câmbio, o dólar comercial encerrou praticamente estável, cotado a R$ 5,4278 na venda. Embora tenha operado com algum viés de alta pela manhã, o movimento foi freado depois da divulgação da revisão anual do payroll nos Estados Unidos, que teve impacto profundo no humor global.
O Bureau of Labor Statistics (BLS) anunciou hoje que o crescimento do emprego foi revisado para 911 mil vagas a menos nos 12 meses até março de 2025, reduzindo a média mensal de criação de empregos para cerca de 70 mil, bem abaixo dos 147 mil estimados anteriormente. Foi uma das maiores correções já registradas e reforça a narrativa de enfraquecimento do mercado de trabalho nos EUA.
Essa revisão substancial elevou a convicção nos mercados de que o Federal Reserve deve iniciar um ciclo de corte de juros já neste mês. A expectativa de flexibilização monetária dos EUA tende a aliviar o dólar frente às moedas emergentes e reforçar os fluxos para ativos como ações brasileiras.
No cenário interno, operadores também acompanharam de perto o início do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus ligados à tentativa de golpe. O relator Alexandre de Moraes abriu a análise do caso nesta manhã, aumentando a atenção dos investidores ao quadro político e sua repercussão sobre o mercado doméstico.
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