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Criptomoedas: Stablecoins ganham força na América Latina; entenda

Publicado 16/09/2025 • 07:36 | Atualizado há 2 meses

KEY POINTS

  • Stablecoins movimentam cerca de US$ 300 bilhões atualmente e podem atingir entre US$ 1 trilhão e US$ 4 trilhões até 2030, segundo o especialista Tássio Lago.
  • Nos EUA, a legislação exige paridade de 1 para 1 com o dólar, reforçando sua predominância nas stablecoins e no comércio internacional.
  • Stablecoins ganham espaço em pagamentos internacionais por rapidez e menor custo, enquanto regras de lastro buscam evitar colapsos como o da Terra Luna.

As stablecoins, criptomoedas com valor atrelado a moedas fortes como dólar e euro, vêm ampliando participação no sistema financeiro global e na América Latina. Antes vistas apenas como reserva de valor, hoje são utilizadas em pagamentos internacionais por oferecerem rapidez, menor custo e ausência de intermediários.

Em entrevista ao Times Brasil | Licenciado Exclusivo CNBC, o especialista em criptomoedas e fundador da Finance Move, Tássio Lago, conta que o mercado global de stablecoins movimenta atualmente cerca de US$ 300 bilhões. A estimativa é que esse volume cresça entre US$ 1 trilhão e US$ 4 trilhões até 2030.

Nos Estados Unidos, a legislação recente exige paridade de 1 para 1 com o dólar, reforçando o papel da moeda americana como referência mundial. A predominância do dólar nas stablecoins, segundo Lago, segue a lógica da moeda como ativo dominante no comércio internacional.

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Renda passiva em criptomoedas oferece oportunidades, mas envolve riscos, diz especialista

Além disso, alguns países já discutem a possibilidade de incluir criptomoedas, como o bitcoin, em reservas oficiais, movimento semelhante ao aumento da participação do ouro em bancos centrais. Empresas privadas também vêm diversificando ativos, a exemplo de corporações que destinam parte de seu caixa a criptoativos.

No caso das stablecoins, Lago avalia que o uso em reservas equivale a manter dólares tradicionais, por conta da paridade. Já o bitcoin é visto como “reserva de valor digital”, por ter potencial de valorização frente às moedas fiduciárias ao longo do tempo.

Segundo o especialista, as stablecoins não representam um risco sistêmico para o sistema financeiro tradicional, mas, sim, um processo de modernização do dinheiro. Ele destaca que transferências internacionais com stablecoins são feitas em segundos, com custos reduzidos, enquanto operações no sistema bancário envolvem câmbio, taxas e impostos.

Casos de colapsos anteriores, como o da Terra Luna, foram apontados como riscos no setor, mas novas regras de paridade obrigatória e exigência de lastro buscam evitar repetições.


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