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Mercosul e EFTA assinam acordo de livre comércio que abrange US$ 4,3 trilhões em PIB
Publicado 16/09/2025 • 14:01 | Atualizado há 2 meses
        
        
                            
                    
                    
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Publicado 16/09/2025 • 14:01 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Os estados membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e os países da EFTA (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça) assinaram nesta terça-feira (16), no Rio de Janeiro, um Acordo de Livre Comércio (ALC) que estabelece uma nova zona de integração econômica entre os blocos.
O tratado alcança uma população combinada de quase 300 milhões de pessoas e um PIB agregado superior a US$ 4,3 trilhões.
O acordo prevê acesso ampliado a mercados para mais de 97% das exportações dos dois blocos, criando novas oportunidades comerciais, especialmente para pequenas e médias empresas.
O tratado também traz melhorias em regras aduaneiras, segurança jurídica, mecanismos de defesa comercial e medidas sanitárias e fitossanitárias. Além disso, contempla capítulos sobre investimentos, compras governamentais, propriedade intelectual, barreiras técnicas ao comércio e desenvolvimento sustentável, acompanhados de memorando específico sobre o tema.
As negociações começaram em 2017, em Buenos Aires, e somaram 14 rodadas até a conclusão do texto. Após avanços iniciais registrados até 2019, os blocos retomaram tratativas em 2025 em ritmo acelerado, com três rodadas presenciais e diversas reuniões virtuais para adaptar o acordo às condições atuais. Agora, o compromisso conjunto é garantir a ratificação oportuna e a entrada em vigor no menor prazo possível.
Acordo de Livre Comércio MERCOSUL-EFTA — Declaração Conjunta
Os Estados Membros do MERCOSUL (a República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai) e os Estados da EFTA (a Islândia, o Principado de Liechtenstein, o Reino da Noruega e a Confederação Suíça) assinaram um Acordo de Livre Comércio (ALC) em 16 de setembro de 2025, no Rio de Janeiro, Brasil.
O ALC MERCOSUL–EFTA foi assinado, pelo MERCOSUL, pelo Ministro das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, Gerardo Werthein; pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira; pelo Ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Mario Lubetkin; e pela Vice-Ministra de Relações Econômicas e Integração do Paraguai, Patricia Frutos. Pela EFTA, os signatários foram o Vice-Presidente da Suíça, Guy Parmelin; o Ministro da Cultura, Inovação e Ensino Superior da Islândia, Logi Már Einarsson; a Ministra do Comércio e Indústria da Noruega, Cecilie Myrseth; e o Embaixador Frank Buechel em nome do Liechtenstein.
O ALC criará uma zona de livre comércio com quase 300 milhões de pessoas e um PIB agregado de mais de US$ 4,3 trilhões. Ambas as partes irão se beneficiar de acesso a mercado ampliado para mais de 97% das suas exportações, o que elevará o comércio bilateral e trará benefícios para as empresas e cidadãos dos países signatários.
O ALC criará novas oportunidades de negócios para agentes econômicos dos Estados do MERCOSUL e da EFTA, inclusive para o elevado número de pequenas e médias empresas atuantes em cada jurisdição. O acordo irá gerar maior acesso a mercados e melhoria nas regras e procedimentos aduaneiros. Promoverá maior previsibilidade e segurança jurídica no comércio entre as suas Partes.
Abrangente e de amplo escopo, o ALC MERCOSUL–EFTA cobre o comércio de bens e de serviços, investimentos, direitos de propriedade intelectual, compras governamentais, concorrência, regras de origem, defesa comercial, medidas sanitárias e fitossanitárias, barreiras técnicas ao comércio, dispositivo de solução de controvérsias, além de capítulo sobre comércio e desenvolvimento sustentável, com seu correspondente Memorando de Entendimento.
As negociações foram iniciadas em junho de 2017, em Buenos Aires, e um total de 14 rodadas de negociações foi realizado até a conclusão do Acordo.
Desde o início de 2025, o MERCOSUL e os Estados da EFTA se engajaram em um processo intenso de negociações, com base no progresso alcançado até agosto de 2019 e com o objetivo de refletir os desenvolvimentos relevantes desde então, bem como adaptar o acordo ao enfrentamento dos desafios atuais. Essa etapa final incluiu três rodadas presenciais de negociações em Buenos Aires, além de inúmeras reuniões online.
Os Estados do MERCOSUL e da EFTA compartilham o compromisso de garantir a ratificação oportuna do ALC e sua entrada em vigor o mais breve possível.
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