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Lula diz que apertará a mão de Trump na ONU e que nunca ligou para o presidente dos EUA ‘porque ele não quer conversar’
Publicado 17/09/2025 • 21:59 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 17/09/2025 • 21:59 | Atualizado há 3 meses
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Presidente Lula.
Foto: Ricardo Stuckert / PR.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que cumprimentará o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caso os dois se encontrem durante a Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, a partir de 22 de setembro. “Porque eu sou um cidadão civilizado. Eu converso com todo mundo, eu estendo a mão para todo mundo”, disse Lula.
A declaração ocorre em meio às tensões diplomáticas provocadas pela tarifa de 50% imposta pelos EUA a uma lista de exportações brasileiras desde o dia 6 de agosto. Apesar da medida, Lula afirmou que o Brasil está “pronto para conversar” e que a solução deve ser buscada pelo diálogo. “A melhor alternativa para qualquer conflito é sentar em torno de uma mesa e negociar”, afirmou em entrevista à BBC News Brasil. “A democracia e a soberania não estão na mesa de negociação. Elas são do povo brasileiro.”
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O Planalto designou três representantes para conduzir as tentativas de negociação com Washington: o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Segundo Lula, no entanto, os americanos “não querem conversar”.
O presidente disse ainda que foi surpreendido pelo tarifaço. “Soube da taxação pela imprensa”, afirmou, criticando a falta de resposta a uma carta enviada pelo governo brasileiro com propostas de entendimento. Questionado sobre a declaração de Trump de que estaria disposto a atender uma ligação sua, Lula rebateu: “Não tentei fazer chamada porque ele nunca quis conversar”.
Nos últimos meses, as trocas de declarações endureceram o clima entre os dois países. Lula criticou a postura de Trump, afirmando que “ele tem negado tudo aquilo que é habitualmente conhecido de respeito às instituições democráticas do mundo”. Ainda assim, disse que diferenças ideológicas não deveriam contaminar as relações bilaterais.
“Se Trump foi eleito pelo povo americano, ele é o presidente dos Estados Unidos, e é com ele que eu tenho que ter relações. Ele pode ter simpatia pelo Bolsonaro, mas eu sou o presidente. Ele tem que negociar com o Brasil”, declarou.
A Assembleia-Geral da ONU reúne anualmente chefes de Estado e de governo para debater paz, desenvolvimento sustentável e cooperação internacional. Seguindo a tradição iniciada em 1947, o Brasil será o primeiro Estado-membro a discursar. Lula deve usar o palco global para defender a posição brasileira no comércio internacional e reforçar a necessidade de soluções multilaterais diante de disputas econômicas.
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