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Natura fecha acordo para venda da Avon International à Regent

Publicado 18/09/2025 • 09:31 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • Natura vende Avon International à Regent, mas mantém América Latina e marca Avon na região.
  • Operação prevê earn-outs e pagamentos contingentes limitados a £60 milhões.
  • Fechamento esperado para o 1º trimestre de 2026, sujeito a aprovações regulatórias.
Natura.

Divulgação Facebook/Natura

A Natura Cosméticos anunciou nesta quarta-feira (17) a assinatura de acordo vinculante para vender a Avon International à Regent, por meio da transferência da holding Natura & Co UK Holdings Limited.

O valor inicial da transação será simbólico, de £1,00, mas a companhia poderá receber até £60 milhões em earn-outs (pagamento futuro condicionado ao desempenho da empresa) e pagamentos contingentes atrelados a resultados futuros e eventos de liquidez.

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Estrutura financeira

Como parte da operação, a Natura concordou em capitalizar a maior parte dos empréstimos concedidos à Avon International antes do fechamento. O saldo remanescente será transferido à compradora sem contraprestação, após o cumprimento de condições pós-fechamento.

Além disso, a Natura fornecerá uma linha de crédito de até US$ 25 milhões, com vencimento em cinco anos, que poderá ser utilizada em até um ano após a conclusão da transação.

Escopo da venda

O negócio não inclui o mercado russo da Avon, nem a marca e operações da Avon na América Latina, que permanecem sob controle da Natura, incluindo os direitos econômicos e a infraestrutura de propriedade intelectual.

Prazos e estratégia

O fechamento da transação está previsto para o primeiro trimestre de 2026, sujeito a condições regulatórias. A Natura informou ainda que continua explorando alternativas estratégicas para o mercado russo da Avon.

Segundo a companhia, a venda da Avon International, somada à alienação dos negócios na América Central, representa mais um passo no plano de otimizar operações e concentrar esforços na América Latina.

Reestruturação em andamento

Para Rodrigo Loureiro, analista da Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, a venda mostra que a Natura segue em seu processo de reestruturação para enxugar o negócio. Segundo ele, há dentro da empresa o entendimento de que a saída da Avon International pode abrir uma nova era para a companhia, que em 2025 voltou às origens ao incorporar a holding Natura &Co à Natura Cosméticos.

A Natura comprou a Avon em 2020, em um movimento que transformou a companhia no quarto maior grupo de beleza do mundo, junto com as aquisições da The Body Shop e da Aesop. A estratégia, porém, não trouxe os resultados esperados: a dívida cresceu, a integração das marcas mostrou-se complexa e a competição com gigantes como L’Oréal e Estée Lauder se intensificou.

Nos primeiros seis meses de 2025, a companhia registrou saída de US$ 1,7 bilhão em caixa ligada à descontinuidade de operações.

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