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EXCLUSIVO: Brasil pode liderar ‘olimpíadas de sustentabilidade’ e segurança alimentar
Publicado 19/09/2025 • 18:48 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 19/09/2025 • 18:48 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
A integração de lavoura, pecuária e floresta tem potencial para transformar a produção agrícola no Brasil, disse Ingo Plöger, vice-presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Esse é um conceito que nasceu como uma opção de integração, porque conseguimos unir três culturas muito diferentes — grãos, pecuária e floresta — em um mesmo espaço produtivo. Quando conjugamos esses tempos distintos, criamos um sistema que oferece rendimentos diferentes e complementares, dando mais estabilidade ao produtor”, explicou.
Segundo ele, a produtividade não apenas se mantém como pode crescer. “Esse modelo aumenta a produtividade porque otimiza a área usada. Onde antes se cultivava apenas soja, depois é possível colocar capim e, em seguida, fazer a rotação com o gado, que passa a ter uma alimentação bem conduzida. Ao mesmo tempo, o sombreamento das árvores cria condições melhores para os animais e serve também como proteção para lavouras, contra ventos e até contra geadas”, afirmou.
O diretor destacou que o modelo é também uma forma de proteção contra riscos econômicos e ambientais: “O produtor que aposta apenas na soja, ou só na pecuária, fica mais vulnerável às oscilações de mercado e de clima. A integração permite diversificar a renda e garantir melhores retornos no longo prazo. Além disso, ela resolve um problema grave, que são os pastos degradados, que representam o primeiro passo da desertificação. Nesse sentido, a integração lavoura-pecuária-floresta aparece como uma solução sustentável e inteligente”.
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De acordo com Plöger, o Brasil está em posição de liderança nesse campo e busca ampliar parcerias internacionais. “O Brasil tem a maior área tropical do mundo, com uma fotossíntese extremamente poderosa, e por isso queremos convidar esses países a conhecerem de perto nossos projetos de integração. A ideia é que possamos ampliar as alianças para formar verdadeiras “olimpíadas da sustentabilidade‘ e da segurança alimentar, com o Brasil atuando como protagonista”.
Sobre a imagem do agronegócio e as críticas internacionais, o especialista disse: “O Brasil é o único país que possui um código florestal robusto, que busca recuperar áreas degradadas e exige responsabilidades de produtores, estados e municípios. Temos que aplicá-lo com rigor, porque ele é único no mundo e pode nos diferenciar. Nós, do agro, não somos o problema, somos parte da solução para um desenvolvimento sustentável”.
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