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Padilha desiste de viagem à ONU após restrições dos EUA e envia carta a ministros da saúde das Américas
Publicado 19/09/2025 • 18:04 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 19/09/2025 • 18:04 | Atualizado há 3 meses
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de viajar aos Estados Unidos para participar da reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), marcada para o fim do mês. A decisão veio após comunicado da Missão dos EUA para a ONU restringir a sua circulação em território norte-americano, medida que, segundo o governo brasileiro, viola o Acordo de Sede das Nações Unidas e prejudica o direito do Brasil de apresentar propostas no mais importante fórum de saúde pública das Américas.
O visto concedido a Padilha permitia apenas deslocamentos entre hotel e sede da ONU em Nova York, além de idas a instalações médicas em caso de emergência. Por isso, o ministro optou por permanecer no Brasil, onde acompanha a votação da Medida Provisória do programa Agora Tem Especialistas, prioridade da sua gestão. “Não se trata de uma medida contra mim, mas contra o que o Brasil representa na luta contra o negacionismo”, afirmou Padilha.
O episódio ocorre em meio à articulação brasileira para consolidar uma rede latino-americana de produção de vacinas, com participação de Argentina e México, destinada a reduzir custos, gerar renda e ampliar a autonomia da região.
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Na carta enviada aos ministros da saúde dos países membros da OPAS, Padilha classificou as restrições impostas como “arbitrárias e autoritárias”, afirmando que elas afrontam o direito internacional e tentam limitar a atuação do Brasil em organismos multilaterais.
“O efeito imediato das restrições que me foram impostas é impedir a plena participação do Brasil em órgãos das Nações Unidas sediados nos Estados Unidos, enquanto exercemos a presidência Pro-Tempore do Mercosul e dos BRICS e presidimos a Coalizão do G20 na Saúde”, escreveu.
Padilha também lembrou que o Brasil é reconhecido mundialmente por avanços em saúde pública — do acesso universal a antirretrovirais às campanhas de vacinação em massa — e defendeu o SUS, que completa 35 anos. Ele destacou ainda que a medida norte-americana inviabiliza negociações com laboratórios e instituições de pesquisa interessadas em investir no país.
O ministro afirmou que o governo brasileiro “não renunciará à sua soberania” e criticou tentativas de enfraquecimento da OPAS e da OMS. No texto, evocou até a história pessoal: lembrou que seu pai viveu exilado nos EUA durante a ditadura militar brasileira e ressaltou que confia no espírito democrático da sociedade norte-americana, apesar do “obscurantismo e negacionismo que paira sobre o país atualmente”.
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