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Às vésperas da Assembleia Geral da ONU, Lula prepara discurso com recados a Trump e apelos por clima e Palestina

Publicado 20/09/2025 • 21:26 | Atualizado há 1 mês

KEY POINTS

  • Lula será o primeiro a discursar no Debate Geral, reforçando soberania nacional, defesa da democracia e multilateralismo, com mensagens diplomáticas dirigidas indiretamente a Donald Trump.
  • Temas incluem críticas a tarifas e pressão sobre o Judiciário brasileiro, reforma do Conselho de Segurança da ONU, combate à fome, mudanças climáticas, COP30 e financiamento de projetos ambientais.
  • Presidente deve defender cessar-fogo na Ucrânia, criticar ações de Israel em Gaza, apoiar o reconhecimento do Estado Palestino e participar de encontros estratégicos sobre paz, segurança e desenvolvimento sustentável.

Sede da ONU em Nova York.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou neste domingo (20) para Nova York, nos Estados Unidos, onde vai participar da 80ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

Como é tradição, o Brasil é o primeiro Estado-membro a discursar na abertura do Debate Geral, marcado para terça-feira (23), logo após as falas do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e da presidente da 80ª Assembleia Geral, Annalena Baerbock, da Alemanha. Será a 10ª vez que Lula discursa na abertura do evento — espaço considerado pelo Itamaraty como oportunidade para apresentar à comunidade internacional as prioridades da política externa brasileira.  

O discurso do presidente, que ainda está sendo finalizado com a ajuda de ministros e auxiliares, deve reforçar a defesa da soberania nacional, da democracia e do multilateralismo. Integrantes do governo indicam que o presidente enviará recados ao presidente dos Estados Unidos em tom diplomático, sem citá-lo nominalmente. Donald Trump discursará na sequência. 

Entre os temas previstos, estão críticas às tarifas impostas por Washington e à tentativa de Trump de constranger o Judiciário brasileiro durante o julgamento que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula também deve defender a reforma do Conselho de Segurança da ONU, o fortalecimento da governança multilateral e ações globais contra a fome e as mudanças climáticas. O presidente deve destacar a realização da COP30, em novembro, no Brasil, e cobrar maior engajamento internacional na preservação ambiental e na transição energética. Ao longo da Assembleia, o governo brasileiro vai buscar recursos de países ricos para financiar projetos de proteção de florestas tropicais.

Outro ponto central será a guerra na Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio. A expectativa é que Lula reforce o pedido por um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia e critique as ações de Israel em Gaza. O Brasil também pretende aproveitar o evento para defender o reconhecimento do Estado Palestino.

“A paz sustentável só pode ser alcançada na região se ambas as partes puderem negociar em igualdade de condições, o que inclui a capacidade estatal da Palestina”, afirmou Marcelo Marotta, diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty.

A comitiva brasileira será integrada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, além de outros ministros e assessores estratégicos. O grupo vai participar de uma série de encontros sobre temas tidos como prioritários. A reforma do Conselho de Segurança da ONU, paz e segurança internacional, combate ao extremismo, desenvolvimento sustentável, segurança alimentar e saúde devem ser debatidos ao longo da semana.

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