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Economia Brasileira

Mercadante defende democratizar acesso ao mercado de capitais

Publicado 24/09/2025 • 16:14 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Aloizio Mercadante defendeu ampliar o acesso da população brasileira à bolsa de valores, destacando que apenas 2% dos brasileiros investem, contra 48% nos EUA.
  • O banco de fomento deve ampliar investimentos em setores-chave como descarbonização, inovação, economia verde, saúde, biotecnologia, startups e minerais críticos.
  • Geraldo Alckmin ressaltou que cada R$ 1 investido pode alavancar até R$ 3,4, impulsionando crescimento econômico, empregos e renda.
Aloizio Mercadante

PABLO PORCIUNCULA / AFP

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, durante discurso no IV Fórum Brasil-União Europeia, após assinatura de acordo que reforça a parceria para a proteção da Amazônia, no Copacabana Palace, Rio de Janeiro, em 22 de julho de 2024.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, defendeu, nesta quarta-feira (24), a democratização do mercado de capitais e mais atuação do banco público de fomento, via investimento em empresas, em setores estratégicos como descarbonização, inovação e economia verde.

O mercado de capitais é o ambiente financeiro no qual são negociados valores mobiliários — como títulos de dívidas, ações de empresas e participação em fundos de investimentos. É uma forma de empresas captarem recursos para investimentos.

“O mercado secundário forte e o mercado primário consistente impulsionam a industrialização e a inovação, especialmente nesses tempos em que nós temos que ter mais velocidade, mais agilidade, mais capacidade de inovação”, disse Mercadante durante evento na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.

O mercado primário é quando as empresas emitem títulos de dívida e ações e captam recursos. Já o mercado secundário é quando esses ativos são negociados entre os investidores por meio de compras e vendas, grande parte em ambiente de bolsa de valores.

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Participação

Mercadante comparou com outros países a participação da população brasileira no mercado de ações. Segundo ele, nos Estados Unidos, 48% da população tem investimentos em bolsa de valores, superando China (16%), Índia (11%) e Brasil, com apenas 2%.

“Então, o desafio de democratizar o mercado de capitais”, disse.

O evento contou com representantes do setor financeiro, como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e os bancos Itaú, XP e BTG. Mercadante acredita que o encontro pode encontrar formas de tornar o investimento em mercado de capitais ainda mais seguro para o “cidadão de renda média”.

“Que pense a sua aposentadoria, a sua pensão, a segurança da sua família em renda variável”, afirmou.

Efeito multiplicador

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou o papel multiplicador do mercado de capitais.

“Cada R$ 1 ajuda a alavancar R$ 3,4, uma alavanca importante para a gente poder crescer, gerar ainda mais emprego, mais renda”, disse Alckmin, que ocupa o cargo enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em viagem oficial aos Estados Unidos.

Entre os setores estratégicos para receber esses investimentos, Alckmin citou os de saúde e biotecnologia, startups (empresas com potencial de inovação e grande uso de tecnologia) e minerais críticos — matérias-primas altamente demandadas para tecnologias associadas à transição energética.

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