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Lula propõe criação de conselho na ONU para monitorar ações climáticas

Publicado 24/09/2025 • 17:08 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Lula propôs a criação de um órgão vinculado à Assembleia Geral para monitorar os compromissos climáticos globais, defendendo modernização do multilateralismo.
  • O presidente reforçou a necessidade de NDCs mais ambiciosas para reduzir emissões, citando a meta brasileira de corte de 59% a 67% até 2035, e alertou que sem elas o mundo “caminha para o abismo”.
  • Lula ainda lembrou a importância de todos os líderes partirem para a ação climática, indo além da negociação, de forma justa e equilibrada entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento.

Ricardo Stuckert / PR

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a abertura do Debate Geral da 80.ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas. Sede da Assembleia Geral das Nações Unidas, Nova York (EUA)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs a criação de um conselho internacional para monitorar ações climáticas, com poder de acompanhar e cobrar compromissos firmados pelos países. A ideia é dar mais força e legitimidade à governança global sobre o tema.

Segundo Lula, a ONU precisa se modernizar para responder a desafios urgentes, colocando o combate à mudança do clima no centro da agenda multilateral. Ele disse que o novo conselho daria coerência às iniciativas já em curso e permitiria monitorar metas de forma mais efetiva.

A proposta foi apresentada nesta terça-feira (23), durante o discurso de Lula na abertura da 80ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. No palco, o presidente fez um alerta sobre a gravidade do cenário climático.

“Bombas e armas nucleares não vão nos proteger da crise climática. O ano de 2024 foi o mais quente já registrado. A COP30, em Belém, será a COP da verdade, o momento em que líderes mundiais terão de provar a seriedade de seus compromissos”, disse.

Ele também cobrou que os países apresentem NDCs mais ambiciosas — metas nacionais de redução de emissões — a exemplo do Brasil, que fixou corte entre 59% e 67% até 2035.

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As NDCs são os compromissos que cada país assume para reduzir a emissão de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento da Terra e principal motor das mudanças climáticas. Até o momento, apenas 47 países apresentaram suas metas, segundo o Itamaraty.

“Sem ter as chamadas NDCs, caminharemos de olhos vendados para o abismo”, reforçou Lula.

COP30 e Fundo para Florestas

O presidente brasileiro lembrou a importância de que todos os líderes partam para a ação climática, indo além da negociação, de forma justa e equilibrada entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.

“Em Belém, o mundo vai conhecer a realidade da Amazônia. O Brasil já reduziu pela metade o desmatamento da região nos dois últimos anos”, afirmou, em referência à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), marcada para novembro.

Lula também destacou o lançamento do mecanismo de conservação das florestas tropicais proposto pelo Brasil, como instrumento de enfrentamento à mudança do clima.

“Fomentar o desenvolvimento sustentável é o objetivo do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que o Brasil pretende lançar para remunerar os países que mantêm suas florestas em pé”, disse.

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