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CPMI do INSS pede prisão preventiva e quebras de sigilo do advogado celebridade Nelson Wilians
Publicado 25/09/2025 • 13:08 | Atualizado há 2 meses
Publicado 25/09/2025 • 13:08 | Atualizado há 2 meses
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O advogado Nelson Willians - Reprodução Instagram @nelsonwillians
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou nesta quinta-feira (25) o pedido de prisão preventiva do advogado celebridade Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, investigado por suposta participação em um esquema de fraudes na Previdência que pode ter desviado bilhões de reais.
Wilians foi alvo, no último dia 9, de operação da Polícia Federal. Na ocasião, a PF chegou a solicitar sua prisão, mas o pedido foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além da prisão preventiva, os parlamentares aprovaram as quebras de sigilo bancário, fiscal e telemático do advogado.
O colegiado também votou requerimentos de convocação de empresários suspeitos de envolvimento no esquema. A investigação apura desvios por meio de pagamentos irregulares de benefícios e contratos fraudulentos com o INSS.
Com a decisão, o presidente da comissão encaminhará os pedidos às autoridades competentes. O desfecho dependerá de análise do STF, já que o tribunal havia rejeitado medida semelhante neste mês.
Na justificativa dos requerimentos, o deputado Rogério Correia (PT-MG) lembrou que Wilians é ligado a Maurício Camisotti, apontado como beneficiário final de descontos indevidos em aposentadorias. Correia também pediu que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) envie relatórios sobre as movimentações financeiras do advogado entre 2019 e 2025.
Segundo o parlamentar, a custódia cautelar continua necessária:
“A Polícia Federal já representou pela prisão preventiva em razão dos riscos de obstrução da investigação e continuidade delitiva. Embora o pedido tenha sido negado pelo ministro André Mendonça, permanecem atuais e graves os fundamentos para a prisão, diante da magnitude da organização criminosa e do prejuízo bilionário aos segurados do INSS.”
Wilians chegou a prestar depoimento à CPMI na semana passada como testemunha, mas não respondeu a perguntas, respaldado por habeas corpus concedido pelo STF.
Ao todo, os parlamentares aprovaram 25 requerimentos. Entre eles está a convocação de Carlos Roberto Ferreira Lopes, presidente da Conafer, entidade que viu sua arrecadação saltar de R$ 6,6 milhões para mais de R$ 40 milhões no período em que os descontos indevidos se intensificaram. O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que a confederação teria recebido aproximadamente R$ 688 milhões de aposentados sem autorização.
Também foram aprovadas as convocações de:
A CPMI solicitou relatórios detalhados ao Ministério da Previdência, à Dataprev, ao Senado, à Câmara dos Deputados e ao TRF-1. Também pediu ao Coaf o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) da empresa DRPL Comercialização e Locação de Veículos S.A., ligada ao “Careca do INSS”, além da análise completa da operação Sem Desconto, da Polícia Federal.
Dos 30 itens em pauta, cinco foram rejeitados, todos ligados à convocação do empresário Silas Bezerra de Alencar, sócio da Orleans Viagens e Turismo. A empresa forneceu passagens aéreas para entidades sindicais suspeitas e, segundo investigações, pode ter lavado recursos. A base governista, porém, considerou que a convocação desviaria o foco da investigação.
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