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EXCLUSIVO: apesar de impacto nos preços, guerra comercial tem ‘beneficiado’ a exportação brasileira de soja
Publicado 26/09/2025 • 20:13 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 26/09/2025 • 20:13 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O Brasil deve colher um novo recorde na safra de soja, chegando a 177 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A área plantada cresceu quase 4%, enquanto os embarques para o mercado chinês saltaram 60%, em meio à guerra comercial.
Esse cenário reforça o protagonismo brasileiro no agronegócio global, porém produtores ainda enfrentam custos elevados e queda de rentabilidade. Sobre isso, Rafael Silveira, analista de soja na Safras & Mercado, aponta que o tarifaço do presidente americano, Donald Trump, afetou os preços brasileiros da soja.
Leia mais:
A contradição da soja: excesso de produção deve derrubar preços e ameaça série histórica de lucros
Safra histórica do Brasil e tarifaço de Trump desviam a soja para a China e encalham a produção dos Estados Unidos
Silveira explica que, apesar de a guerra comercial ter “beneficiado bastante a exportação brasileira” e, em termos de oferta global, o ano de 2025 estar sendo “muito favorável para a soja”, isso faz com que os preços da commodity não subam muito.
Sobre os custos para o produtor de soja, o analista diz que a compra de insumos no mercado internacional pode trazer um “efeito deflator” com o câmbio mais favorável, mas ressalta que há também um efeito inflacionário na estrutura da produção. Ele aponta ainda o aumento da taxa de juros como um fator preocupante para os produtores.
Mesmo assim, a alta produtividade do Brasil permite uma relação de custo médio e preço de venda “favorável”, o que viabiliza a “manutenção da cultura” e as “expectativas de um aumento de safra”.
Sobre a possibilidade de expandir as vendas para outros mercados que não o chinês, Silveira reforça que o volume “essencial” da demanda vem da China, que continua tendo o Brasil como principal fornecedor de soja. “Isso trouxe, neste ano, uma relação melhor nos prêmios brasileiros nos portos, dada uma oferta maior do que no ano passado.”
Ele alerta, porém, que um ponto importante para o produtor brasileiro é estar muito mais atento às variações de preço, principalmente na Bolsa de Chicago, que “responde a todos esses movimentos globais, sendo impactada por um mercado com maior oferta”.
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