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CNBC Originals: presença de microplásticos no cérebro aumenta cerca de 50% em oito anos
Publicado 03/10/2025 • 09:00 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 03/10/2025 • 09:00 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Cientistas americanos têm alertado para o aumento da presença de microplásticos no corpo humano. Um estudo recente da Universidade do Novo México identificou que a concentração dessas partículas no córtex frontal do cérebro cresceu cerca de 50% entre 2016 e 2024.
A estimativa é que, em alguns casos, a massa total de plástico acumulada no cérebro possa chegar a 7 gramas, o equivalente a uma colher plástica.
Os microplásticos são fragmentos com menos de 5 milímetros, enquanto os nanoplásticos são ainda menores, invisíveis a olho nu. Eles resultam da fragmentação de plásticos maiores e estão presentes em quase tudo o que consumimos.
Estudos apontam sua presença em alimentos, água engarrafada, peixes, vegetais e até no ar. Durante o simples ato de mascar um chiclete, já é possível liberar partículas plásticas na boca.
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Pesquisas têm relacionado a exposição a microplásticos a danos à saúde reprodutiva, respiratória e digestiva, além de possíveis ligações com o aumento de doenças crônicas. Um estudo observou níveis significativamente mais altos dessas partículas em cérebros de pessoas com demência, embora ainda não haja comprovação de relação de causa.
A Agência de Saúde Americana afirma que, até o momento, os níveis detectados em alimentos não representam risco comprovado à saúde, mas reconhece que os estudos sobre o tema ainda estão em estágio inicial.
A expansão da presença de plástico no cotidiano está diretamente ligada à indústria do petróleo e gás, que tem aumentado os investimentos na produção de plásticos como alternativa à queda na demanda por combustíveis fósseis. A produção global de plástico mais que dobrou entre 2000 e 2022, com os Estados Unidos liderando como principal produtor de petróleo e gás.
A abundância de etano, matéria-prima usada na fabricação de plásticos, tornou o processo de produção mais barato do que a reciclagem. Em 2019, apenas 9% do plástico global foi reciclado — índice que cai para 5% nos EUA.
Atualmente, mais de 16 mil substâncias químicas são utilizadas na fabricação de plásticos. Cerca de um quarto delas já foi classificado como potencialmente tóxico, mas a maioria ainda não foi amplamente estudada. Especialistas apontam que essas partículas funcionam como vetores de liberação de toxinas no organismo, já que muitos dos compostos usados para dar características específicas ao plástico — como flexibilidade ou resistência à luz — são considerados prejudiciais.
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